Quando o filho pede dinheiro aos
pais para gastar em coisas que os desonram ele é um filho infiel. Quando um dos
cônjuges rompe os votos de fidelidade e usam o que são e o que têm em deslealdade
ao outro, adulteram. Podemos adulterar em oração diante de Deus também.
Em Tiago 4: 2 a 4 lemos
:"Nada tendes, porque não pedis; pedis e não recebeis, porque pedis mal,
para esbanjardes em vossos prazeres. Infiéis, não compreendeis que a amizade do
mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois que quiser ser amigo do mundo
constitui-se inimigo de Deus."
No original, a palavra
"infiéis" significa adúlteros, ou seja, deslealdade com Deus. Na
prática funciona assim: quando pedimos em oração algo para Deus para nos
satisfazermos com os prazeres da carne, para aproveitarmos o mundo e os desejos
pecaminosos. Isto desonra o Senhor e é caso de infidelidade que Tiago adverte e
condena.
Portanto, oremos com temor para
que nossa oração não seja um ato de infidelidade para com Deus, antes seja uma
expressão de um filho que deseja honrar o Pai e manter comunhão em santidade
com Ele.
Alexandre Pereira Bornelli
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