PENSAI NAS COISAS DO ALTO

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Não deu tempo.

Sabemos que a nossa vida é frágil e que a todo instante estamos a um passo da morte. Alguém já disse que "para morrer, basta estar vivo". E é verdade. Ontem, um amigo meu, professor de uma academia de musculação, me disse que um de seus alunos lhe pediu, antes de ontem, para que ele montasse uma nova série de exercícios para iniciar no próximo dia, que seria ontem. Entretanto, seu aluno não teve tempo de iniciar os novos exercícios. No mesmo dia do pedido (antes de ontem), após sair da academia normalmente, o aluno foi para casa como de costume. No entanto, chegando em sua casa, foi levar o lixo para fora, quando, de repente, sem aviso prévio, morreu de ataque cardíaco fulminante. Tentaram reanimá-lo por uma hora, mas sem sucesso. Segundo este meu amigo, seu aluno, já com seus 45 anos, fazia exames médicos regulares e estava tudo normal. O professor, que não é cristão, não tinha muito o que falar pra mim. Apenas dizia: "Você vê só isso. Que coisa. Falei com ele ainda ontem".
Muitos casos semelhantes a estes acontecem todos os dias. É uma pena que o impacto causado à nós de que a vida é frágil, dura pouco, muito pouco. Ontem mesmo, quando ouvi a notícia, fiquei impactado e, na hora, pensei em vários textos bíblicos como o Salmo 103:15,16: "quanto ao homem, os seus dias são como a relva; como a flor do campo, assim ele floresce; pois soprando nela o vento, desaparece; e não conhecerá daí em diante o seu lugar”; Isaías 40:6, “toda a carne é como a erva, e toda a sua glória como a flor da erva; seca-se a erva, e caem as flores, soprando nelas o hálito do Senhor. Na verdade o povo é erva, seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra do nosso Deus permanece eternamente”; e, Jó 9:25 também nos ensina dizendo: “Os meus dias foram mais velozes do que um corredor, fugiram, e não viram a felicidade.” E, no capítulo 14, continua dizendo que “o homem nascido da mulher vive breve tempo, cheio de inquietação. Nasce como a flor, e murcha, foge como a sombra e não permanece". Contudo, infelizmente, confesso que o impacto de refletir na brevidade da vida durou muito menos do que deveria durar. Logo me envolvi com as coisas da vida e esta verdade me escapou da mente. Porém, constantemente, procuro lembrar desta verdade de que não poderei ter tempo de me arrepender, de dedicar mais tempo a Deus, de perdoar alguém, de pedir perdão, de dedicar-me à minha família, à vida da igreja e de viver o verdadeiro cristianismo, sem ignorar outros aspectos da vida. Esta não é uma argumentação para nos convencer a arrependermos, pelo medo. Trata-se de uma realidade bíblica: somos como a neblina! Então, o que devemos fazer? Nos desesperar? Não. É preciso que encaremos que somos frágeis e que a qualquer momento podemos deixar esta vida. E, aonde passaremos a eternidade: no céu ou no inferno? Não há outro lugar. Nosso futuro depende do presente. Temos a Cristo como Salvador e Senhor de nossas vidas? Cremos que a morte de Cristo foi para pagar os nossos pecados? Estamos buscando a santidade? Em caso positivo, iremos viver eternamente com Jesus Cristo.
Podemos não ter tempo para pensar nessas coisas amanhã, ou mesmo, nesse dia. Afinal, nossa vida está nas mãos do Senhor, é Ele quem nos dá e tira o fôlego da vida. Por isso, Hebreus 3:15 nos diz: "Se hoje ouvirdes a voz de Deus não endureçais o vosso coração....". O dia de Deus se chama hoje e o dia de satanás, chama-se amanhã. Pense nisso, hoje, agora!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Peregrinos e Forasteiros

Uma das razões que tanto nos aprisiona a este mundo, nos fazendo viver correndo desesperadamente atrás do dinheiro, fama, sucesso, riquezas e poder é que perdemos de vista a verdade de que estamos nesta terra de passagem e, de que nada daqui levaremos (I Tm 6:7).
Na primeira carta de Pedro, capítulo 2, versos 11 e 12, somos exortados e relembrados que somos peregrinos e forasteiros. Eis o texto: “Amados, exorto-vos, como peregrino e forasteiros que sois, a vos absterdes das paixões carnais que fazem guerra contra a alma, mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas obras, glorifiquem a Deus nos dia da visitação”. Pedro faz questão de nos relembrar que somos peregrinos e forasteiros. Crer nesta verdade é essencial para entendermos tudo o mais dito por ele. Portanto, se perdermos de vista que somos cidadãos do céu, que nossa pátria é celestial (Fl 3:20) e que somos peregrinos e forasteiros neste mundo, viveremos para satisfazer nossas paixões carnais. Afinal, não faz sentido lutar contra o pecado, abster das paixões carnais, manter nosso procedimento exemplar entre os não cristãos, apresentar bons frutos, sendo que vivemos como se este mundo fosse nosso lugar definitivo. Aqueles cristãos que ainda pensam que foram salvos somente do inferno e, não deste mundo também, conforme nos ensina Gálatas 1:4, estão aprisionadas ao pecado e se entregando aos prazeres carnais. É bem verdade que todos nós ainda somos atraídos pelo pecado. Porém, quando estamos progredindo em conhecer mais ao Senhor, em viver em integridade a vida cristã, estamos, aos poucos, sendo desarraigados deste mundo perverso, passando a viver como peregrinos e forasteiros. Isto não quer dizer, de forma alguma, viver irresponsavelmente. Ao contrário, nos faz viver sendo bons exemplos em nossas obrigações e responsabilidades, porém, como autênticos cidadãos do céu. Crer assim faz toda a diferença em nossa vida diária. Somente aqueles que crêem e vivem com a certeza de que são peregrinos e forasteiros é que vivem como autênticos cidadãos do céu, conseguindo lutar contra as atrações e tentações deste mundo. É o que lemos dos heróis da Fé em Hebreus 11:13 a 16. Portanto, resgatar a verdade bíblica de que somos peregrinos nesta terra e de que nossa pátria está no céu é determinante para vivermos a vida cristã corretamente, desapegados a este mundo e agarrados na esperança da volta de Cristo.


Alexandre Pereira Bornelli

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus!

Entender o propósito dos fatos está ligado ao amadurecimento. Muitas vezes quando levava meu filho ao médico pediatra para consultas, era um momento terrível para ele. Por mais que explicasse que eu estaria junto e que o médico iria apenas examiná-lo a fim de ajudar a tosse e a dor de garganta sumirem, não tinha muito resultado positivo. E, ao sair dali, para piorar, passava na farmácia e comprava o remédio prescrito. Pronto, era tudo que meu filho precisava para concluir que o médico e eu, éramos pessoas terríveis naquele momento para ele. Porém, com o passar do tempo, as coisas tendem a melhorar. Aquele menino bravo durante a consulta médica e resistente para tomar os remédios tem apresentado significativas melhoras em seu comportamento. A razão é porque ele já consegue entender um pouquinho que o quando o levo ao médico e quando este o examina, estamos querendo o melhor para ele, mesmo que o melhor seja passar por uma consulta desconfortável e tomar um remédio amargo por alguns dias.
Como cristãos, acontece a mesma coisa. Quando ainda somos “crianças” espirituais, quando ainda não temos a certeza do amor de Deus por nós demonstrado de forma imensurável na Cruz, ao dar seu único filho para morrer em nosso lugar, tememos e ficamos resistentes diante de algumas adversidades da vida. Desconfiamos que Deus está realmente no controle da situação, bem como, do seu cuidado e amor por nós. A questão é que o bem de Deus nem sempre é o bem que imaginamos para nós. Assim como para uma criança, muitas vezes, era melhor não passar por um exame, não tomar injeção e nem remédios amargos, achamos muitas vezes que seria melhor não passarmos por provações, ter que nos arrepender, pedir perdão, perdoar, etc. Então, quando alguma adversidade surge ou quando estamos sendo provados, se somos ainda crianças espirituais, ficamos bravos, protestamos e nos voltamos contra o Senhor. Não entendemos que todas as coisas cooperam para o nosso bem, e, o bem maior de Deus é nos conformar a imagem de seu Filho Jesus (Romanos 8:28,29). Devemos, então, considerar as adversidades e provações como Tiago, no capítulo 1:3, as considera: “Irmãos, tende por motivo de toda a alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes.” Martinho Lutero, em seus momentos difíceis, disse: “Não sei muito bem os caminhos que Deus me conduz, mas conheço muito bem o meu guia”. Essa é a questão principal. Para termos alegria na provação, precisamos conhecer corretamente o nosso Senhor, precisamos nos relacionar intimamente com Ele. Saber o porque dos fatos se tornará menos significativos à nós, porque estaremos conhecendo mais Aquele que cuida de nós. E, isto é fé! Assim, o Espírito Santo nos convencerá e nos consolará para descansarmos no cuidado e na vontade de Deus que é sempre boa, perfeita e agradável (Romanos 12:2). Justamente porque temos a tendência de especular e questionar a vontade de Deus, ao invés de obedecê-la, é que a Bíblia no Salmo 46: 10, nos exorta: “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus”. Portanto, devemos realmente nos aquietar quando não entendemos o “porquê” dos fatos, e saber que quem está acima dos fatos é Deus, o criador e sustentador do universo, Aquele que nos gerou novamente. Mesmo não sabendo o “porquê” das coisas, sabemos o “para quê”, que é sermos conformados a imagem de Jesus Cristo (Romanos 8:29). Podemos até questionar, expressar nossa dor, tristeza diante dos fatos, mas logo iremos tranqüilizar nosso coração com a verdade de que o Senhor é bom e eterna é a sua bondade (Salmo 100). Aqueles que esperneiam quando Deus está lhes provando é porque ainda são crianças espirituais que precisam conhecer e se relacionar mais com o Senhor, a fim de saberem de fato, que o Senhor é Deus e cuida amorosamente de todos nós.

Alexandre Pereira Bornelli

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O convite de Caim

Gênesis capítulo 4, versos 3 a 10, nos conta a história de Caim e Abel. Em resumo, Caim irou-se(v.5) por Abel e sua oferta terem sido aceitas por Deus, enquanto que ele e sua oferta foram rejeitados. Observemos que Abel não provocou Caim, não o desprezou por isto. Contudo, Caim irou-se. Depois disso, Abel recebeu um convite de seu irmão para irem ao campo. Provavelmente, ir ao campo era algo comum e rotineiro para os dois, visto suas profissões. Mas, dessa vez, o convite de Caim a Abel era só de ida. Caim o levou até lá e o matou. Por que Abel aceitou o convite de seu irmão, visto que estava irado contra si? Primeiro, porque provavelmente, já tinha recebido inúmeros convites semelhantes e nada havia acontecido de mal. Segundo, porque Abel estava com seu coração em paz, não estava em guerra contra seu irmão, pra ele não tinha problemas ir ao campo com Caim. E, terceiro, porque Caim disfarçou sua raiva contra Abel. Foi Deus, e não Abel, quem disse que Caim estava irado. Talvez Abel não tivesse percebido a proporção da ira do irmão. O disfarce de Caim quanto a sua ira fala muito à nós. Muitas vezes, irados contra um irmão, disfarçamos com comportamento inofensivo, quando por dentro estamos querendo destruir o irmão! Outra questão que imitamos Caim é quanto a atribuição do problema. Para ele, o problema era Abel e não, o seu próprio coração. Por isso, Caim convidou o “problema” chamado Abel para ir ao campo, onde o matou. É como se diz: se você não gosta do que vê no espelho, quebre-o! O homicídio de Caim é resultado do seu pecado tolerado, não tratado, não confessado e não arrependido! Foi tão marcante este fato que em I João 3:11 e 12 lemos: “Porque a mensagem que ouvistes desde o princípio é esta, que nos amemos uns aos outros; não como Caim, que era do maligno e assassinou a seu irmão; e por que o assassinou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas”. A preocupação de João era quanto a motivação maligna de Caim. João ainda quer nos ensinar amar sem fingimento, como Caim que fingiu estar bem convidando seu irmão, mas sua motivação era maligna. E porque era maligna? Porque a bondade de Abel era um lembrete constante da maldade de Caim. Infelizmente, assim como Caim, muitas vezes agimos malignamente contra nossos irmãos quando nos sentimos expostos. Quando algum irmão com sua santidade, temor a Deus e algum destaque, expõe nosso coração nos iramos e “assassinamos” esse irmão com palavras, críticas e acusações. Achamos que o problema está nos outros, jamais em nosso coração. Afinal, como em Mateus 5: 21, assassinar um irmão não é somente lhe tirar a vida, mas sim, criticá-lo, destruí-lo com palavras e acusações. O problema está em nós mesmos, em nosso coração, conforme Marcos 7:21 a 24 diz : “É de dentro, do coração dos homens que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura: Ora, todos esses males vêm de dentro e contaminam o homem”.
Aprendemos que: a) o pecado está em nosso próprio coração; b) não adianta disfarçarmos nossa ira, devemos confessá-la e nos arrepender diante de Deus antes que ela tome proporções incontroláveis; c) um coração irado, não temente a Deus é capaz de tudo, e; d) quando ofendemos nosso irmão, atingimos e ofendemos a Deus também, é o que nos diz o verso 10: “E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama da terra a mim.” Portanto, que tenhamos um coração temente ao Senhor e sempre disposto a reconhecer o próprio pecado e não a atribuir a culpa dos nossos pecados aos outros, por mais que nosso egoísmo e amor ao mundo seja exposto pela humildade e temor a Deus do nosso próximo. Que Deus nos dê a graça de vermos que precisamos de arrependimento constante dos nossos próprios pecados, para nos alegrarmos com os que se alegram e a nos entristecer com os tristes, amando uns aos outros não apenas de palavras, mas de fato e de verdade.

Alexandre Pereira Bornelli

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Quem é você?

Aqueles que desejam agradar a todas as pessoas, muito provavelmente omitem quem de fato são. Certamente não falam o que pensam e acreditam, com medo da reprovação. De forma alguma devemos falar sobre nossa fé e nossas convicções para gerar intrigas, desordem ou inimizades. Todavia, não falar sobre nossa fé em Jesus Cristo por medo de que isso possa gerar desconforto nas pessoas ou afastá-las de nós é um erro muito grande. Existem grupos de pessoas que se consideram bons amigos, mas que nunca tiveram a coragem de individualmente expressarem suas convicções pessoais. Convivem uns com os outros, mas são desconhecidos entre si. Conversam apenas sobre coisas banais ou, quando são confrontados em questões de fé, não firmam suas posições e convicções por receio de não serem mais aceitos pelos que creêm diferente. Tentam, na verdade, falar de forma mais superficial possível e, com isso, sacrificam a verdade e a sua fé para preservar certas companhias. Muitos cristãos quando questionados sobre seu comportamento, sobre o porquê não fazem determinadas coisas como os demais, apenas dizem que a razão é que são mais caseiros, ou que estão cansados, tem outros compromissos, etc. Não dizem que Jesus é  a causa de serem e viverem diferente. Não falam de sua fé, não dizem que são cristãos, não falam do evangelho. Mas, afinal, quem somos nós? Somos moralistas que lutam por ter apenas uma moral iretocável? Somos caseiros, tranquilos, como muitos que são sem conhecer a Cristo? Ou, somos cristãos, que foram salvos deste mundo e que são novas criaturas, com novos valores e nova vida? É incrível o número de cristãos que ficam mudos e envergonhados de falar da sua fé! Com esse medo, muitos crentes deixam de testemunhar de Cristo. Conseguem algo incrível que é conviver anos durante a universidade, juventude ou no emprego sem que seus colegas saibam que é cristão. São agentes secretos do reino. Preferem o sigilo a tornarem público sua fé em Jesus, por medo de serem reprovados ou abandonados pelas pessoas. Experimente um dia, com aqueles que você julga ser tão amigo, expressar sua fé, não criticando os outros, não sendo ofensivo ou mal educado, de forma alguma, mas, falando a verdade em amor, fale sobre sua fé, a santidade e o pecado. Fale que crê que a Bíblia é a infalível Palavra de Deus. Quando perguntado porque não vai a festas, porque foge da pornografia, das más companhias, de barzinhos, da sensualidade, porque se não pratica o sexo antes do casamento, porque respeita e submete aos seus pais, diga que vive assim porque é cristão, porque crê em Jesus Cristo e a Bíblia assim te ensina a viver para agradar a Deus. Depois de assim testemunhar, esteja preparado para ser criticado por muitos, esteja ciente de que muitos afastarão de você mas, quem sabe, um remanescente o tornará ainda mais seu verdadeiro amigo e alguns poderão converter-se com seu testemunho. Não há testemunho em vão! John Piper diz em seu livro Finalmente Vivos, pag. 177: "Você pode achar que as suas palavras foram em vão, mas elas nunca o são (I Coríntios 15:58). As suas palavras podem ser o começo das influências ou podem ser a mensagem final, decisiva, que Deus usa para trazer uma pessoa à fé. Fale o que você tem a dizer. A menor mensagem sobre Cristo não é dita em vão." Precisamos entender que não é nosso discurso, oratória e eloquência que causará impacto, mas sim o falar do evangelho com amor. Não nos preocupemos com a quantidade de pessoas ao nosso redor, pois elas não representam muita coisa. É preferível ter menos amigos, porém, amigos cristãos de verdade. Davi diss no Salmo 119: 63: "Companheiro sou de todos os que  te temem, e dos que guardam os teus preceitos". Ou seja, Davi não mantinha relacionamentos desqualificados.  É o que nos ensina também a Bíblia em Provérbios 18:24: "O homem que tem muitos amigos sai perdendo; mas há amigos mais chegado do que um irmão". Isto, porque ter amigos indiscriminadamente escolhidos pode trazer problemas, mas um verdadeiro amigo permanece fiel na alegria e na tristeza. Não tenhamos medo de perder alguns "amigos" pelo nosso testemunho. Falemos sobre nossa fé, mesmo que isso custe muitas perdas e criticas. O que está em jogo são vidas que precisam ouvir o evangelho e nós que precisamos testemunhar de Cristo. Mais do que firmar nossa opinão sobre questões seculares, política, economia e esportes, devemos nos posicionar como cristãos e falar da nossa fé em Jesus Cristo diante dos homens. Precisamos falar do pecado, do inferno e da depravação humana, mas também, falar do amor de Deus que perdoa nossos pecados, nos livra do inferno, nos leva para o céu e de que ter a Jesus é incomparavelmente melhor que qualquer outra coisa. Se a boca fala do que está cheio o coração, conforme diz a Bíblia em Mateus 12:34, precisamos ter nosso coração mais temente e cheio da Palavra de Deus para falarmos sem medo ou vergonha sobre Jesus Cristo. Finalizando, no evangelho de Marcos 8:38, lemos: "Porque qualquer que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos.".

Alexandre Pereira Bornelli