PENSAI NAS COISAS DO ALTO

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

COMO VOCÊ RESPONDE QUANDO É INSULTADO?

"A RESPOSTA BRANDA DESVIA O FUROR, MAS A PALAVRA DURA PROVOCA A IRA" - Provérbios 15:1

Furor é descaso, frieza, indiferença, potência, violência, precipitação. Quem já não foi alvo de palavras assim? Qual foi nossa reação? 

Todos os dias falamos com pessoas. Quer seja no trabalho, no lazer, nos negócios ou na família, palavras brandas sempre desviam furor e palavras duras sempre provocam ira. O jeito que respondemos, as palavras que escolhemos usar, as frases montadas que proferimos desviam furor ou provocam ira. 

O que seria resposta branda? É aquela que é amável, cordial, dócil e gentil. O contrário disto, seria resposta antipática, desagradável, áspera e dura. E nós sabemos muito bem responder desta forma, infelizmente.  

Não somos vítimas de nossas palavras. Ao contrário, somos responsáveis por elas. Podemos e devemos, pela graça de Deus, responder com brandura quando somos alvos de furor do outro, pois quando somos alvos de elogios não precisamos desta advertência. 

Portanto, que sejamos obedientes e submetamos nossas palavras e respostas ao outro, à Palavra de Deus, pedindo que Deus nos capacite a responder com brandura quando somos alvos de furor. 

Que paremos de usar palavras duras, para desfrutarmos de paz em todos os nossos relacionamentos e assim, glorificarmos a Deus. Hoje mesmo teremos que escolher entre responder com brandura ou com dureza a alguém. Ore ao Senhor!

Alexandre Pereira Bornelli

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

ONDE ESTÁS?

Primeiro Deus perguntou a Adão: "Onde estás?"
Depois, perguntou a Caim: "Onde está teu irmão?"

O pecado sempre nos faz tentar nos esconder de Deus e esconder também o nosso pecado de dEle. Sempre fracassamos nisso. Afinal, Deus sabe de todas as coisas! 

A pergunta dEle foi apenas para dar oportunidade de confissão aos pecadores, uma misericórdia vista na oportunidade deles assumirem diante dEle o pecado que cometeram. É desta maneira que Deus faz até hoje quando pecamos. Ele sabe aonde estamos e o que fazemos e as motivações que fazemos! 

Tentar esconder-nos de Deus e esconder as consequências do nosso pecado é ridiculamente infantil. Confessar o pecado e deixá-lo, é demonstrar maturidade e temor! 

Alexandre Pereira Bornelli

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

NOSSO MAIOR ERRO!

"Jesus, porém, lhes respondeu: Este é o vosso erro: não conheceis as Escrituras nem o poder de Deus" (Mateus 22:29)

Aqui está o X de todo erro! O contexto do versículo é sobre ressurreição, alguns saduceus diziam que não havia ressurreição. Mas, seja em que assunto for, nosso erro está em não conhecermos as Escrituras nem o poder de Deus. 

Quando é que estamos mais vulneráveis ao erro, ao engano, a comprar "gato por lebre"? Não é quando desconhecemos sobre o que estamos comprando? Quem é mais fácil de ser enganado numa compra de carro, por exemplo: um cidadão normal que apenas gosta de dirigir ou aquele que é mecânico ou, aquele que é vendedor de carros? Claro que é o cidadão comum! Os outros conhecem muito bem sobre carro! 

O cidadão comum, geralmente, não conhece suficientemente bem sobre carro para avaliar se o que ele está comprando já foi batido ou não, se está com motor bom ou não, etc. 

Então, quando apenas somos ouvintes da Palavra, quando apenas gostamos de frequentar reuniões e ouvir sermões somos como o cidadão normal que apenas gosta de dirigir carros, mas que pode ser engando ao comprar um. 

Do mesmo modo, estamos totalmente sujeitos e expostos a aceitar todo tipo engano, de heresias e falsos ensinos como sendo bíblicos. Erramos justamente por não conhecermos as Escrituras e nem o poder de Deus. Para nossa própria edificação pessoal e para estarmos prevenidos contra falsos pastores, falsos profetas, falsos cristãos. 

Precisamos conhecer as Escrituras, precisamos ler, estudar, orar e pedir que Cristo se revele à nós! Somente assim iremos ter condições de rejeitar falsos ensinos e aceitar o ensino verdadeiro. 

Somente assim conseguiremos discernir a heresia que muitas vezes está bem camuflada numa roupagem bíblica. Aliás, já se disse que "a Bíblia é a mãe das heresias". Isto, porque quando alguém tira um texto de seu contexto, ele faz de uma verdade, uma grande heresia! 

Precisamos conhecer toda a Escritura, pois "toda a Escritura é divinamente inspirada por Deus e útil para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça, a fim de que o homem de Deus tenha capacidade e pleno preparo para realizar toda boa obra" (II Timóteo 3:16,17) 

Alexandre Pereira Bornelli

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

VOCÊ CONHECE A CRISTO?

"EU SOU O BOM PASTOR; CONHEÇO AS MINHAS OVELHAS, E ELAS ME CONHECEM A MIM" 
 João 10:14

Falamos que conhecemos determinada pessoa até estarmos perto dela. Sim, falamos que conhecemos muita gente que na verdade não conhecemos. 

A prova disto é que quando estamos  distantes pensamos que conhecemos, mas quando estamos próximos não temos assunto, o papo não flui, 2 ou 3 perguntas e já não se tem mais o que dizer, a não falar que está muito quente ou muito frio, que chove muito ou que devia chover mais, etc. Assuntos de elevador ou fila de banco, para passar o tempo porque não se tem relacionamento e intimidade. 

Muita gente diz que conhece a Deus, mas infelizmente, é desse jeito. Não sabem nada sobre o Deus da Bíblia, embora Ele saiba tudo a respeito delas. Não conversam com Ele em oração, não ouvem o que Ele diz lendo Sua Palavra, a Bíblia. Não O seguem em obediência. Não possuem relacionamento pessoal. Nunca creram em Jesus como Deus encarnado que veio a este mundo para morrer por nossos pecados. 

Mas, ainda assim, insistem em dizer que O conhecem. Na verdade, sabem algo sobre Ele de ouvir falar. Todavia, isso é o mesmo que não conhecê-Lo. Esse conhecimento não é salvador. É especulativo, intelectual e insuficiente para salvar alguém. 

Conhecer a Cristo implica em relacionar-se com Ele, em submeter-se aos Seus mandamentos e a cultivar uma vida na dependência dEle, andando como Ele andou. E aí: você pode dizer que conhece a Cristo?

Alexandre Pereira Bornelli

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

CONTAMINAÇÃO!

A Bíblia nos adverte seriamente contra algo contagioso, que cresce e contamina a muitos. Mas, infelizmente, não damos a devida atenção ao seu alerta. 

Está lá em Hebreus 12:15: "Cuidado para que ninguém se abstenha da graça de Deus. Que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe e muitos sejam contaminados por meio dela". Vejamos que o primeiro e decisivo passo para que essa raiz de amargura brote,  cresça e contamine é separarmos da graça de Deus. 

Quando nos afastamos da dependência de Deus, nos afastamos também da santidade, da pureza devida, da confissão de pecados e então, este é o terreno adequado para que que uma pequena amargura  brote, crie raízes, cresça e contamine a muitos! 

Sim, você pode estar contaminando a muitos com sua amargura! Seu coração está afastado da graça de Deus? Existe amargura em seu coração? 

CUIDADO, pois ela te contamina e contamina a muitos. Quando nos afastamos de Deus é como que a barragem do nosso coração pecaminoso se rompa e por meio de palavras, pensamentos e atitudes sejamos contaminados e contaminemos a muitos outros. 

Que não sejamos contaminados e nem sejamos a causa de contaminação, mas sim, que sejamos puros e ajudemos a purificar por meio de uma vida santa, conforme a Palavra de Deus. 

Uma pequena amargura hoje não tratada, brota, cria raízes profundas, cresce assustadoramente e contamina quem a cultivou e a todos ao redor.

Alexandre Pereira Bornelli

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

EM QUEM VOCÊ REALMENTE CONFIA?

"Confia no SENHOR de TODO o teu coração, e NÃO no teu próprio entendimento" (destaques nossos, Provérbios 3:5)

O texto bíblico é claro! Mas ainda assim, quero chamar sua atenção para o contraste que ele nos ensina: confiar em Deus implica em não confiar em nossa sabedoria. 

Ou seja, um anula o outro. Se digo que confio em Deus, mas confio também em meu entendimento para viver, na verdade, não confio em Deus, mas em mim mesmo. 

Minha confiança deve estar somente em Deus e não, em Deus também. Muitas vezes falamos que confiamos em Deus, apenas por falar, quando na verdade, desconfiamos. Falamos que confiamos, mas andamos por nossos próprios caminhos, fazendo nossas próprias escolhas e vivendo do jeito que achamos melhor. 

Mas, no capítulo 14, verso 12 de Provérbios mesmo, Salomão adverte: "Há caminhos que ao homem parece bom, mas o fim deles é morte"!.  Posso viajar de carona com alguém confiando no motorista. Neste caso vou tranquilo, pois sei que não fará nenhum infração de trânsito. Ou, posso dizer que confio só para ganhar a carona, mas viajar totalmente tenso, dando-lhe instruções e com medo. 

Como vivemos: descansamos na obra da cruz plenamente, sabendo que tudo foi feito perfeitamente por Jesus, confiamos que Deus é bom e sempre será e por isso podemos descansar nEle e em seu agir? Ou, volta e meia, queremos dar-Lhe conselhos, manifestando nossa ansiedade, preocupação e medo por tê-Lo como nosso Deus? Em quem confiamos de fato?

Alexandre Pereira Bornelli

terça-feira, 3 de novembro de 2015

VOCÊ ORA O QUE VOCÊ CANTA?

Muitos de nós que cantamos empolgados na hora do louvor, nunca orarmos sobre aquilo que cantamos! Nunca desejamos realmente o que cantamos. Em muitas igrejas é bom que seja assim, devido a tanta heresia cantada. Mas, falamos aqui de músicas bíblicas. Isto, porque a oração é uma forte declaração de dependência de Deus. E, lógico, queremos independência, ainda que cantemos que dependemos do Senhor. 

A oração é um reconhecimento pessoal e individual de nossa impotência diante da vida e, ao mesmo tempo, um reconhecimento do poder absoluto de Deus sobre tudo e todos. Então, a fim de mascarar nossa fraqueza, cantamos, mas não oramos individualmente sobre o que cantamos. 

Muita espiritualidade  é demonstrada  (ou fabricada) no louvor, mas, pouca espiritualidade verdadeira é vista na oração. No louvor, lágrimas correm, mãos se erguem e a voz sai com força. Todavia, no momento da oração, o que evidenciamos são apenas algumas palavras desconexas, jargões, frieza e pressa. 

No louvor esquecemos de tudo. Na oração lembramos do que temos que fazer amanhã, do que não fizemos ontem, de onde queremos ir após a reunião, etc.  Temos medo do silêncio, porque o barulho interior ainda é muito alto. Então, preferimos o barulho dos instrumentos, as palmas, o solo da guitarra, a virada da bateria, o timbre do cantor, a melodia do teclado e a marcação do contrabaixo. 

Estas coisas (que não são erradas em si mesmas) são determinantes, nos emocionam, nos alegram e nos estimulam a cantarmos verdades que ainda não cremos e que nunca oramos para que Deus as tornem realidades em nossa vida. Tenho medo de estarmos pertencendo a um coral de hipócritas. E o momento da oração, muitas vezes, nos denuncia. 

Quando acaba o barulho do louvor, acaba também a "espiritualidade" de muita gente que senta triste, entediada, já contando os minutos para a reunião acabar. Não suportamos o silêncio a sós com Deus na oração. Não aguentamos a pregação por mais de 30 minutos. 

Precisamos recuperar nosso precioso tempo de oração a sós com Deus e a oração coletiva na igreja. Que verdade disse John Bunyan: "Oração secreta é como o cajado de Deus que separa as ovelhas dos bodes. Bodes não tem oração secreta." 

Cantemos, mas cantemos com entendimento. Cantemos verdades em oração, não baseado no emocionalismo fabricados pelo ritmo, mas pela verdade de Deus tocada no coração! E, acima de tudo, aprendamos a ficar quietos em oração, aprendamos a sossegar a nossa alma e a levar cativo nossos pensamos ao Senhor em oração.

Alexandre Pereira Bornelli

A ESCOLHA DE UM VICIADO.

O vício, seja ela qual for, é idolatria pura. É o mesmo que afirmarmos que sem tal produto, comportamento ou pessoa não somos felizes, que somos vazios, insignificantes. E "praticar idolatria é ser escravo" (Timothy Keller). 

Nosso cônjuge, filhos, famílias, amigos, namorada (o) podem ser nossos ídolos. Um emprego, a fama, reputação, poder, bens materiais, corpo perfeito, lazer, esporte também podem ser nossos ídolos e por isso nos comportamos como dependentes químicos deles. 

E qual a chance de um viciado fazer uma escolha boa? Qual a chance dele escolher algo que não vá destruí-lo?  Eles sempre fazem escolhas erradas. Eles vendem o que têm pra ter o produto de seu vício. Matam, espancam os pais, roubam, fazem de tudo, destruindo tudo e todos, para consumir algo que também está e continuará destruindo a eles próprios também. Ser viciado em algo ou alguém é ser dominado irracionalmente. 

Nenhum vício, nenhum ídolo pode nos satisfazer, embora eles prometam isso. Um viciado em pornografia, no trabalho, em compras, em drogas, álcool, esporte, comida, nele mesmo, em sua solidão e individualidade, sempre está se destruindo porque se entrega a algo que não o satisfaz e que sempre exige maior entrega. Suas escolhas são como as de um viciado?

Idolatria é pecado. É fazer algo ou alguém como fonte de nossa felicidade, é viver para este fim. E Deus nos fez para nos alegrarmos nEle, para vivermos para adorá-Lo, para nos relacionarmos com Ele, pois somente vivendo assim é que seremos, de fato, felizes, satisfeitos e encontraremos descanso para nossa alma!

Alexandre Pereira Bornelli