PENSAI NAS COISAS DO ALTO

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

31 de dezembro

Mais um ano está passando
é o tempo que está voando
os anos se vão, a vida é como a neblina
Assim é que a Bíblia nos ensina.

Desenvolvei, com tremor e temor, a nossa salvação
é a ordem de Deus a todos, sem extinção
buscando a santidade em oração
Lutando para não cair em tentação

Tentação de ir vivendo por viver
até chegar ao ponto de não mais crer nisto:
que fomos salvos unicamente pela Graça, pelo sacrifício de Jesus Cristo!

31 de dezembro é momento de reflexão
como foi nossa vida de oração?
Como cristãos, temos uma única opção:
Clamar a Deus que ganhe mais e mais o nosso coração

Desperdiçamos o ano que se passou
se não cremos mais que Ele realmente nos amou
um amor indescritível, de tal maneira
que nos constrange a amá-lo a vida inteira

Nossa vida está nas mãos do Criador
apesar de sermos um povo pecador
Salvos pela Graça, para andar na Luz
fruto da preciosa vida e morte de Jesus

Seja velho, jovem, homem ou mulher
Ninguém deve viver a vida como quiser
Clamemos a Deus por arrependimento
neste ano ainda, enquanto há tempo.

Façamos planos e até retrospectiva
mas, não deixemos de lado o que mais vale nesta vida:
buscar a santidade e viver obediente
Este é o dever de todo aquele se diz crente.

Alexandre Pereira Bornelli

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O dever de todo homem

Fala-se muito em direitos e deveres hoje em dia. A maioria sabe dos seus direitos, porém, poucos procuram saber quais são seus deveres. Como filhos de Deus, temos direitos e deveres. Certamente você sabe seus direitos conquistados unicamente pelo sangue de Cristo. Todavia, você sabe qual é o seu dever como cristão? Ninguém está desobrigado de cumprir este dever, nem mesmo o jovem cristão!
Ninguém melhor para nos exortar do que Salomão. Ele que foi considerado pela Palavra de Deus, o homem mais sábio desta terra (depois de Jesus, obviamente). Em Eclesiastes 12: 13 e 14 ele nos exorta: “De tudo o que se tem ouvido, a suma é: teme a Deus, e guarda os seus mandamentos, porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão ocultas, quer sejam boas, quer sejam más.”
Com esta mensagem podemos fazer uma retrospectiva do ano que está se encerrando, nos indagando: esse ano nosso temor a Deus aumentou? Guardamos mais os seus mandamentos em nosso viver diário?
Foi de excelente proveito nosso ano se estamos temendo mais ao Senhor e guardando mais os seus mandamentos (Sl 119: 11 e 127; PV 6:3 ). Caso contrário, mais um ano se passou e apesar da nossa empresa ter sido um sucesso, nossos estudos concluídos, alguns objetivos terrenos realizados, fracassamos como cristãos se o nosso temor a Deus não progrediu e se não guardamos mais os seus mandamentos do que no passado. E não é difícil avaliarmos isto em nossa vida. Pois, não há como dizermos que temos temor (reverência) à Deus e à sua Palavra se somos desobedientes a ela ( Jó 28:28; PV 1:7; João 14:21 e I João 1:6). Nossa obediência às Escrituras é o termômetro fiel do nosso temor a Deus. Este ano fomos mais obedientes a Deus? Sim ou não?
A ordem “teme a Deus” é paralela à ordem “guarda os seus mandamentos”. Isto quer dizer que a verdadeira reverência para com Deus deve manifestar em nossa obediência a Ele, porque isto é o dever de todo homem, para isto que o homem existe. Guardar os mandamentos é nosso dever e não, nossa opção. Não temos o direito de avaliar se compensa ou não guardá-los.
Isto tem tudo a ver com o verso 14. Avaliar quais têm sido nossas obras ,mesmo enquanto jovens cristãos, nos dará o resultado exato da profundidade do nosso temor a Deus e do tanto que guardamos Seus mandamentos. O só pensar em nossas obras já nos causa terror? Então, certamente temos negligenciado nosso dever de temer a Deus e guardar os seus mandamentos. O julgamento por Deus de nossos pensamentos e atos é um tema dominante em todo o livro de Eclesiastes (3:17; 11:9; 2Cor 5:10). Esse “temor a Deus” (v.13) nos traz a certeza de que com Deus não se brinca, de Deus não se zombra, porque haveremos de colher tudo o que semearmos (Gl. 5:6), e também a certeza de que Deus há de trazer a juízo toda as nossas obras.
Nosso dever, portanto, é viver e desfrutar da vida como sendo uma dádiva de Deus (Ec. 2:24); aproveitar ao máximo cada oportunidade para a glória de Deus (Ec. 9:10); viver a vida em reverência para com Deus (Ec. 12:13); viver essa vida com uma consciência do juízo futuro (Ec. 12:14).

Alexandre Pereira Bornelli