Nossa fé está alicerçada em Jesus
Cristo ou em homens, na Palavra de Deus ou na palavra de homens? Estamos crendo
nas promessas bíblicas ou promessas de homens? A princípio pode soar como perguntas
simples demais e até desnecessárias. Mas, não são. Por mais piedosos que alguns
pregadores sejam, continuam sendo pecadores, muito embora possam ser
instrumentos preciosos de Deus.
Com o aumento de grandes pregadores e
escritores, corremos o risco de nos agarrarmos a ensino de pessoas e não ao
ensino de Deus. Dentre os pregadores fiéis a Deus, sempre tem aquele ou aqueles
que preferimos. Todavia, pensemos: caso hoje mesmo fosse descoberto e
comprovado um escândalo sobre o nosso pregador ou escritor favorito. Qual seria
nossa reação? Qual impacto isso teria em nossa vida cristã? Evidentemente, isto
nos surpreenderia e entristeceria, pois é causa de vergonha para o evangelho.
Mas, sentiríamos como que desamparados, traídos e abandonados? Nossa fé
desmoronaria? Nossa esperança estaria demolida?
Graças a Deus por ter sempre
levantando homens piedosos em todas as gerações para serem colunas da verdade,
arautos que são ouvidos no mundo todo, pessoas dedicadas a Deus, que muito tem
nos ajudado a entender a graça do Senhor. O pregador temente a Deus jamais chama a
glória para si mesmo. Entretanto, mesmo que eles passassem a perseguir a
igreja, fazendo o caminho inverso do apóstolo Paulo, deveríamos permanecer firmes
em nossa fé, piedade e devoção.
O alerta é para que sejamos ouvintes e leitores
criteriosos de homens fiéis e tementes a Deus, e até onde eles estiverem
imitando a Jesus, confiemos no que ensinam. No instante em que desviarem-se
deste caminho, devemos desviar totalmente nossa atenção deles. O apóstolo Paulo
já disse: “sede meus imitadores assim como seu sou de Cristo” (I Cor. 11:1). Ou
seja, o que dá respaldo para imitarmos Paulo
é o fato dele ser imitador de Cristo. Jesus deve ser nosso tesouro maior e
nosso alvo!
Alexandre Pereira Bornelli
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