É muito
estranho, pois proclamamos e celebramos o fato de sermos irmãos em Cristo nas
reuniões e encontros da igreja, mas raramente estendemos as mãos para
resgatá-los do pecado no dia-a-dia. Vibramos quando um irmão em Cristo se
arrepende e volta para os caminhos do Senhor e isso é maravilhoso! Porém,
enquanto ele estava afastado, precisando ouvir os conselhos da Palavra de Deus, precisando de alguém por
perto, geralmente permanecemos distantes.
Que vantagem tem ficar olhando à
distância quando poderíamos estar ao lado de quem tanto precisa? Quantas vezes
fomos procurar pessoalmente um irmão quando percebemos que ele estava afastado
de Deus? Nossa aproximação não deve ser jamais para condenar, antes, para
exortar em amor.
É certo que devemos orar incessantemente pela vida deles, mas
também é verdade que precisamos nos aproximar para ouvi-los (que é um ato de
amor cristão), para exortar em amor e estarmos à disposição para caminharmos juntos,
embora não concordemos com seu caminho de pecado. Tudo visando ajudá-lo no
caminho de restauração. É justamente em momentos de fraqueza que mais
precisamos uns dos outros.
O problema é que geralmente, quando vemos as
fraquezas de alguém, agimos de forma errada, seja condenando a pessoa, nos
afastando dela, sendo indiferentes, ou, pior, fofocando sobre sua vida quando
deveríamos ir conversar diretamente com o irmão. O fato de orarmos por eles
deveria nos impulsionar para também nos aproximarmos.
Portanto, não fiquemos
inertes ou lamentando apenas de longe quando vemos alguém no caminho do pecado,
pois amanhã poderá ser um de nós e precisaremos de alguém por perto. Oremos por
eles sim, mas também nos aproximemos dos que estão afastados de Deus, levando a
mensagem do evangelho ainda que ele já seja um cristão genuíno, pois o
evangelho é o poder de Deus para todos, crentes e não crentes!
Alexandre Pereira Bornelli
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