As pessoas gostam de fingir.
Fingem que estão morrendo de fome, de sede, de raiva, de amor, saudade,
alegria, riqueza, pobreza, tristeza, solidão, fingem maturidade, inocência, compreensão,
fidelidade, espiritualidade, santidade, honestidade e solidariedade.
É tão sério
isso que recentemente, segundo o portal de notícias da Globo, um cidadão deixou
o seguinte bilhete no vidro de um outro carro: "Olá, meu nome é João. Bati
acidentalmente no seu carro e alguém viu. Por isso estou a fingir que escrevo
os meus dados. Desculpe. João" . É isso que as pessoas gostam de fazer:
fingir para enganar os outros. Gostamos de representar o que não somos para
impressionar as pessoas. Isto é doentio.
Perdeu-se a certeza de que existe um
Deus que nos vê e sonda nossos corações,
o qual Lhe prestaremos conta. Esaú fingiu que estava morrendo de fome
para trocar seu direito de primogenitura por um prato de comida, e seu deu mal.
Não tentemos andar por esse caminho.
Ao enganarmos as pessoas, nos
enganamos também. Contudo, jamais enganamos a Deus. Portanto, seja lá o que for
que estejamos fingindo ser em nossa vida, paremos logo com isso. A verdade do
evangelho vem para nos libertar desse mal e nos fazer viver uma vida autêntica,
sincera e honesta diante de Deus e das pessoas. Devemos ser não o que queremos
ser, não oq que esperam que sejamos, mas sim, o que Deus quer que sejamos como
cristãos: pessoas que amam a verdade, que andem na luz com Ele e uns com os
outros.
Alexandre Pereira Bornelli
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