Quem já não disse ou escutou esta
expressão algum dia? Ela se refere ao fato de alguém viver alienado da
realidade. Algo semelhante pode acontecer na vida cristã.
Para muitas pessoas
espiritualidade é apenas o relacionamento entre elas e Deus. Errado! Não
podemos dizer: "Eu e Jesus vamos muito bem" se não nos
relacionamentos corretamente, conforme a Bíblia nos orienta, com as pessoas.
John Stott adverte sobre esse perigo, dizendo que "santidade não é uma condição mística, experimentada junto a
Deus, mas isolada de outros seres humanos. Você não pode ser bom no vácuo, mas
apenas no mundo real das pessoas."
Portanto, para sabermos se nossa espiritualidade
é autêntica ou falsa, observemos nossos relacionamentos em casa, com os
vizinhos, amigos, no trabalho, etc. Em I João 2: 9 e 10 lemos que "aquele
que diz estar na luz e odeia a seu irmão, até agora está nas trevas. Aquele que
ama a seu irmão, permanece na luz e nele não há nenhum tropeço." E no
capítulo 4, verso 20 e 21 a sentença é ainda mais séria: "Se alguém
disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a
seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos da parte
dele este mandamento, que aquele que ama a Deus, ame também a seu irmão".
Contra a Bíblia não temos
argumentos de defesa. Diante da Palavra de Deus, disse Martinho Lutero,
"todos nós precisamos ceder". Não resistamos a estas verdades, antes,
busquemos arrependimento para praticá-las pela Graça de Deus ou então, seremos
mentirosos por mais religiosos que sejamos!
Alexandre Pereira Bornelli
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