Provocação significa estímulo.
Embora ela possa ser usada também no bom sentido, geralmente refere-se ao ato
de enfurecer alguém (Tozer). É neste sentido que a usaremos aqui.
A questão é que somos rápidos em
nos justificar diante da nossa reação quando somos provocados. Sabemos que
ninguém deve provocar um ao outro, mas o que é provocado não pode isentar-se de
responsabilidade dizendo que apenas reagiu daquela forma porque foi estimulado.
Pensamos que somos vítimas indefesas e que não somos responsáveis por nossa
reação quando somos provocados. Mexeu, levou! Está errado isso. Somos
responsáveis sim. Nossa reação à provocação apenas expõe o que já está em nosso
coração, nada mais é acrescentado ali. É o que A. W. Tozer afirma dizendo que
"a pessoa é aquilo que faz quando é provocada. A lama já tem de estar no
fundo da piscina, caso contrário não poderá ser agitada. Não se consegue turvar
água limpa". Ora, se dentro do nosso coração houvesse mais santidade,
misericórdia, temor de Deus, piedade, longanimidade, mansidão certamente,
quando provocados estas coisas seriam evidentes.
Então, seja na prática de um
esporte, no relacionamento familiar, com vizinhos, no trânsito ou qualquer
outro lugar, nossa reação às provocações feitas tão somente evidenciará o que
de fatos somos. Quando reagimos igual em eco a ação provocada estamos sendo
manipulados e controlados por quem a fez. E, na verdade, devemos ser guiados e
controlados pelo Espírito Santo de Deus. Cumpre-nos encher deste Espírito para
que todo nosso interior seja transformado pela Palavra de Deus.
Alexandre Pereira Bornelli
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