PENSAI NAS COISAS DO ALTO

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

VOCÊ JÁ OROU COMO ESTEVÃO?

Em que situações mais oramos? Já tivemos ao menos uma única experiência de orar por alguém que não gostamos? Ou, por alguém que já nos fez mal algum dia? E, mais, por alguém que ainda está nos fazendo mal? Seja jogando bola, no trânsito ou entre família, já oramos por aqueles que estão nos ferindo?
Um coração piedoso, que entendeu a graça de Deus, que foi tomado pelo perdão divino, que tem a realidade de sua indignidade diante do Senhor e do tamanho da seu pecado perdoado na Cruz de Cristo, não faz outra coisa senão perdoar os ofensores, mesmo que seja uma ofensa antiga, nova ou momentânea. Conhecemos a experiência de Estevão, mas vale a pena relembrá-la, lendo Atos 7: 59: "Enquanto apedrejavam Estevão, este orava: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. Então caiu de joelhos e bradou: Senhor, não os consideres culpados por deste pecado. E, tendo dito isso, adormeceu." 
Como serão nossas últimas palavras? Murmurações? Ressentimentos? As de Estevão foram oração por aqueles que estavam o apedrejando! Ele não orou para Deus o livrar ou castigar os apedrejadores. Ao contrário, a cada pedrada ele orava em favor dos agressores para que Deus não os culpasse por aquilo. Acreditemos: Estevão era pecador de carne e osso como qualquer um de nós! No entanto, sua oração foi semelhante a de Jesus na cruz, quando orou em Lucas 23:34: "Pai, perdoa-lhes por que não sabem o que fazem".
Diante disto, resta-nos orar: "Senhor, perdoa-nos por que não sabemos amar e orar como Estevão, mas ajuda-nos como o Senhor o ajudou".

Alexandre Pereira Bornelli

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