VOCÊ JÁ OROU COMO ESTEVÃO?
Em que situações mais oramos? Já tivemos ao menos uma única experiência
de orar por alguém que não gostamos? Ou, por alguém que já nos fez mal
algum dia? E, mais, por alguém que ainda está nos fazendo mal? Seja
jogando bola, no trânsito ou entre família, já oramos por aqueles que
estão nos ferindo?
Um coração piedoso, que entendeu a graça de Deus,
que foi tomado pelo perdão divino, que tem a realidade de sua
indignidade diante do Senhor e do tamanho da seu pecado perdoado na Cruz
de Cristo, não faz outra coisa senão perdoar os ofensores, mesmo que
seja uma ofensa antiga, nova ou momentânea. Conhecemos a experiência de
Estevão, mas vale a pena relembrá-la, lendo Atos 7: 59: "Enquanto
apedrejavam Estevão, este orava: Senhor Jesus, recebe o meu espírito.
Então caiu de joelhos e bradou: Senhor, não os consideres culpados por
deste pecado. E, tendo dito isso, adormeceu."
Como serão nossas últimas
palavras? Murmurações? Ressentimentos? As de Estevão foram oração por
aqueles que estavam o apedrejando! Ele não orou para Deus o livrar ou
castigar os apedrejadores. Ao contrário, a cada pedrada ele orava em
favor dos agressores para que Deus não os culpasse por aquilo.
Acreditemos: Estevão era pecador de carne e osso como qualquer um de
nós! No entanto, sua oração foi semelhante a de Jesus na cruz, quando
orou em Lucas 23:34: "Pai, perdoa-lhes por que não sabem o que fazem".
Diante disto, resta-nos orar: "Senhor, perdoa-nos por que não sabemos
amar e orar como Estevão, mas ajuda-nos como o Senhor o ajudou".
Alexandre Pereira Bornelli
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