PENSAI NAS COISAS DO ALTO

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

HOUVE UM TEMPO...



Parece que não, mas já existiu um tempo em que aqueles que desejavam ver porcarias na televisão tinham que ficar acordado até a madrugada; um tempo em que para ver pornografia era preciso se deslocar até uma banca; para praticar sexo livre tinha que ser em lugar privativo; para conseguir e consumir drogas era preciso sigilo; para sofrer violência era preciso ir atrás de confusão e, um tempo onde os cristãos almejavam a volta de Cristo. 

No entanto, atualmente vivemos tempos extremamente difíceis. Por onde andamos encontramos todas estas tragédias reunidas. Qualquer horário que se liga a TV a enxurrada de lixo invade nossas casas; sites de notícias estampam programas e propagandas que deveriam sofrer censura proibida para menores de 150 anos de idade, locais públicos viraram recinto de sexo, drogas e violência de todas as idades. E, apesar de toda essa parafernália de pecados, ainda assim, desejamos menos a volta de Cristo do que nossos irmãos do passado. 

Esta constatação pode ser comprovada pelas nossas orações, pregações e músicas cristãs. Não oramos, ouvimos ou pregamos e compomos ou cantamos musicas que falam da ardente expectativa de estarmos com Cristo. A impressão que temos é que se Deus melhorasse um pouco esse mundo, preferiríamos ficar por aqui mesmo. Que lástima! Não temos a noção do que o pecado fez em nossa vida e neste mundo e do que é estar totalmente livres dele. O escritor C. S. Lewis já disse: “Somos criaturas divididas, correndo atrás de álcool, sexo e ambições; desprezando a alegria infinita que se nos oferece, como uma criança ignorante que prefere continuar fazendo seus bolinhos de areia numa favela, porque não consegue imaginar o que significa um convite para passar as férias na praia”.

Como viver acima da mediocridade que se contenta em viver neste mundo? Somente confessando nosso pecado de mundanismo a Deus e pedindo graça para amarmos a Ele como nunca amamos até então. Sim, isto é possível. Olhemos para a história da Igreja e fiquemos envergonhados por nosso tão minúsculo amor e, ao mesmo tempo, estimulados por saber que é possível, pois pessoas tão pecadoras como nós conseguiram esta graça em suas vidas. Apesar do homem continuar o mesmo, ou seja, pecador e dependente de Deus, a boa notícia é que Deus também é o mesmo ontem, hoje e eternamente! Deus perdoador, justo e misericordioso.

Alexandre Pereira Bornelli

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