A Bíblia nos exorta a orarmos sem
cessar e a tornar conhecidas diante de Deus nossas petições pela oração. Os
discípulos pediram: "Senhor, ensina-nos a orar". Jesus deixou um
modelo de oração em Mateus 6 e fez uma oração que somente Ele podia fazer em
João 17. Está claro que devemos orar.
No entanto, a Bíblia não nos
ensina somente a orar. Noutra passagem aprendemos que devemos orar e vigiar,
por exemplo. O problema está quando obedecemos parcialmente a Palavra. Só
oração não resolve, assim como somente vigiar também não. A oração não é um
botão que nos desliga da realidade ao nosso redor, assim como nossa ação
precipitada sem oração não aciona Deus. Orar pelas pessoas não quer dizer que
já fizemos tudo. Podemos e devemos orar e ajudar as pessoas com alimentos e
roupas, como Tiago nos ensina. Orarmos sem agir ou agirmos sem orar são dois
erros que devemos evitar. Temos como exemplo o evangelista do século XVI, D. L.
Moody, que ao estar em um pequeno barco
na companhia de um amigo, percebeu de repente que a água estava entrando no
barco. Então, imediatamente, pegou um balde e começou a tirar a água do barco.
Seu amigo, espantado, lhe perguntou: "Moody, você não é um homem de grande
fé em Deus? Por que então não ora para Deus nos ajudar ao invés de tirar
água?" Ao que Moody lhe respondeu: "mas eu estou orando!"
Orar e vigiar, orar e agir
conforme a Palavra, orar e fugir do pecado, orar e avançar rumo a obediência,
orar e obedecer a Deus fazem parte dos nossos deveres. São dois lados que
mostram que nossa fé é viva e operante.
Alexandre Pereira Bornelli
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