PENSAI NAS COISAS DO ALTO

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

TRÊS ATITUDES INSEPARÁVEIS DE UM VERDADEIRO CRISTÃO.



Ajudar alguém é uma atitude que evidencia uma verdadeira espiritualidade? Sim e não. O que deve vir antes de uma boa ação? O que realmente tem valor para Deus?

Em Atos 10: 1 a 4, lemos a história do Centurião Cornélio que morava em Cesaréia. O versículo 2 é o principal para entendermos o contexto. Diz que ele era homem "piedoso, temente a Deus com toda a sua casa, e que fazia muitas esmolas ao povo e de contínuo orava a Deus". Ajudar os outros é algo realmente difícil, mas ainda encontramos pessoas que fazem isto mesmo sem serem cristãs. Existem ONGs e também anônimos individuais que se empenham nesta importante tarefa social. Entretanto, os outros requisitos são determinantes e o que dão real significado espiritual nesta atitude. Cornélio era homem piedoso, temente a Deus com toda a sua casa e também orava continuamente ao Senhor. Estas características autenticam o verdadeiro cristão. 

Ajudar alguém isoladamente destas outras atitudes, por mais útil que seja à sociedade, não caracteriza um verdadeiro cristão. Alguém pode dar esmolas, dar seus bens, viver para ajudar o outro e mesmo assim, não amar a Deus. O que faz o "dar esmolas" de Cornélio algo de valor para Deus é o fato de ser homem piedoso, temente a Deus com toda a sua casa e homem de oração. Olhemos com atenção o que o anjo disse a Cornélio no versículo 4: “As tuas orações e as tuas esmolas subiram para a memória diante de Deus”. Ou seja, subiram porque Deus se agradou dele por piedoso e temente a Ele. Deus vê o nosso coração e sonda nossas motivações. 

Por outro lado, ninguém pode pensar que sua espiritualidade é verdadeira apenas por dizer-se temente a Deus e por orar regularmente, pois se de fato estas coisas são verdadeiras, elas farão com que a ajuda ao próximo seja também uma realidade. Portanto, não separemos piedade, temor, ajuda e oração, pois isto é mutilar algo que não tem vida separadamente, apenas quando estão interligado um no outro.
Alexandre Pereira Bornelli

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