Você conhece a história do ladrão que foi salvo por Jesus enquanto
estava crucificado. Você acha injusto?
Contudo, para aumentar ainda mais
esta indignação, pensemos se no lugar do ladrão estivesse uma pessoa
que desde a infância fez tudo o que quis, teve uma vida sexual livre,
muito dinheiro para usar para seu próprio prazer, festou, bebeu, namorou
livremente, não se proibindo de quase
nada nesta vida.
Esta pessoa sempre ficou em evidência na sociedade e
costumava tirar sarro em você por ser cristão, por amar a Deus, por se
guardar puro para o casamento, por não ir a festas, por honrar seus pais
e por só namorar moças ou moços cristãos.
Pense por um momento que esta
pessoa está agora na cruz, ao lado de Jesus, clamando a Ele por
misericórdia para ser salva. Jesus atende a seu pedido porque Lhe
aprouve salvá-la. Ela então é salva para sempre!
Segundo Ryle, comentando esta passagem bíblica, a salvação de um dos ladrões é para mostrar que Deus salva a quem quer e quando quer. Mas, o fato do outro ladrão não ter sido salvo, é para nos alertar que nem todos serão salvos na última hora!
Diante disto, qual seria sua reação: você teria misericórdia dela por ter perdido a vida toda vivida no pecado e somente desfrutado do amor de Deus no fim? Ou, você ficaria com inveja e indignado contra Jesus que deixou ela “aproveitar” o melhor da vida e ainda lhe salvou na hora da morte?
Quem viveu melhor: esta pessoa ou
você que foi salvo há anos?
Alexandre Pereira Bornelli
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