A primeira coisa que devemos lembrar é que a inveja é obra da carne
pecaminosa (Gálatas 5:21). Portanto, coisa boa ela não é.
Poderíamos
dizer que a inveja nasce do orgulho. É o que ensina D. M. Lloydes Jones:
“O orgulho, manipulado pelo diabo, leva ao ciúme, à inveja, ao
ressentimento por não estarmos sendo apreciados e alguém estar sendo
posto diante de nós. Deste modo o diabo
pode derrubar uma igreja ou comunidade; e isto tem sido feito muitas
vezes.”
Orgulho e inveja estão unidos num único propósito: destruição!
Ilustrando, a inveja seria então a escrava do orgulho, que ao ser ferido
por não estar sendo o centro das atenções a utiliza para destruir a si
próprio e também desejar destruir o outro. Quem é invejoso é orgulho e
todo orgulhoso manifestará inveja cedo ou tarde, pois o orgulho não
aceita dividir a glória com ninguém.
É o que ensina John Stott em seu
livro Cristianismo Puro e Simples: "A inveja é o lado inverso da moeda
chamada vaidade. Ninguém sente inveja dos outros sem primeiro ter
orgulho de si mesmo". C. S. Lewis chama o orgulho de o grande pecado, de
onde todos os outros derivam.
Não tratemos o orgulho e a inveja como
coisas comuns, como muitos hoje em dia fazem, pois o que eles querem é
destronar a pessoa de Cristo e nos entronizar como nossos próprios
deuses, a quem nós mesmos e o mundo todo deve servir e agradar.
Devemos,
portanto, mortificá-los, confessando-os a Deus enquanto desenvolvemos
nossa salvação com temor e tremor. Então, aprenderemos a sermos mansos e
humildes de coração como Cristo é. Só pela graça!
Alexandre Pereira Bornelli
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