PENSAI NAS COISAS DO ALTO

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

O CRISTÃO E A GLUTONARIA.

Pouco se ouve falar sobre o pecado da glutonaria hoje em dia. Já se disse que "antigamente a igreja pregava sobre a gula, hoje nós a praticamos". Pode ser. O fato é que a glutonaria não tem a ver, necessariamente, com o peso da pessoa. Alguém magro pode ser glutão e alguém mais pesado pode não ser. 

Sabemos que Deus criou-nos com estômago e criou também os alimentos, mas impôs limites. A questão é saber quando a comida passa a ser um deus em nossa vida, nos dominando e nos escravizando. Quando nosso estômago comanda nossas mãos e comemos além do que precisamos para saciar a fome e ter boa saúde, então somos glutões, quer sejamos magros ou sendo obesos. 

O que conta é se somos dominados pelo estômago ou não. Quando a comida governa nossos pensamentos, então governará também nossas atitudes. Não precisamos ter balança em casa para pesar nosso prato de comida todo dia. Temos algo perfeitamente exato que nos diz quando pecamos pela glutonaria: o Espírito Santo. 

Então, saberemos quando estamos sendo dominados pela comida e quando estamos comendo exageradamente pelo vício de comer. Não é porque nos é lícito comer que vamos nos deixar ser dominados pela comida! (I Cor. 6:12). 

Assim como nosso corpo não é para a imoralidade, ele também não é para a glutonaria é o que Paulo ensina. Devemos cuidar do nosso corpo para termos saúde e a glutonaria age contrariamente a este fim, causando sérios danos físicos além de evidenciar a ausência o fruto do Espírito chamado domínio próprio. 

O prazer da glutonaria é como todo prazer carnal: passageiro, viciante e destruidor. Busquemos em Cristo moderação para nos alimentarmos bem e saudavelmente para a honra e glória do Seu nome e para o nosso bem-estar.

Alexandre Pereira Bornelli

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