Pouco se ouve falar sobre o pecado da glutonaria hoje em dia. Já se
disse que "antigamente a igreja pregava sobre a gula, hoje nós a
praticamos". Pode ser. O fato é que a glutonaria não tem a ver,
necessariamente, com o peso da pessoa. Alguém magro pode ser glutão e
alguém mais pesado pode não ser.
Sabemos que Deus criou-nos com estômago
e criou também os alimentos, mas impôs
limites. A questão é saber quando a comida passa a ser um deus em nossa
vida, nos dominando e nos escravizando. Quando nosso estômago comanda
nossas mãos e comemos além do que precisamos para saciar a fome e ter
boa saúde, então somos glutões, quer sejamos magros ou sendo obesos.
O
que conta é se somos dominados pelo estômago ou não. Quando a comida
governa nossos pensamentos, então governará também nossas atitudes. Não
precisamos ter balança em casa para pesar nosso prato de comida todo
dia. Temos algo perfeitamente exato que nos diz quando pecamos pela
glutonaria: o Espírito Santo.
Então, saberemos quando estamos sendo
dominados pela comida e quando estamos comendo exageradamente pelo vício
de comer. Não é porque nos é lícito comer que vamos nos deixar ser
dominados pela comida! (I Cor. 6:12).
Assim como nosso corpo não é para a
imoralidade, ele também não é para a glutonaria é o que Paulo ensina.
Devemos cuidar do nosso corpo para termos saúde e a glutonaria age
contrariamente a este fim, causando sérios danos físicos além de
evidenciar a ausência o fruto do Espírito chamado domínio próprio.
O
prazer da glutonaria é como todo prazer carnal: passageiro, viciante e
destruidor. Busquemos em Cristo moderação para nos alimentarmos bem e
saudavelmente para a honra e glória do Seu nome e para o nosso
bem-estar.
Alexandre Pereira Bornelli
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