Biblicamente, arrependimento é a distancia radical de tudo o que
atrapalha nossa devoção total a Deus e diz respeito também a nos
voltarmos para Ele em obediência e amor.
O início da caminhada de alguém
com Deus é marcada pelo arrependimento. Sem arrependimento dos pecados
não há evidência de uma nova vida. Desde então, o arrependimento deve
fazer parte da vida normal do cristão.
Normal, porque ainda pecamos e, então, precisamos nos arrepender.
Dizer-se cristão e não ter uma vida de arrependimento genuíno não é o
que a Bíblia ensina. Afinal, o que fazemos quando pecamos? Ou fazemos
Deus de mentiroso dizendo que não cometemos pecados? É preciso então
nos arrependermos se quisermos desfrutar de intimidade e paz com Deus
novamente.
Como já disse
Erroll Hulse (The
Great Invitation (Inglaterra, Evangelical Press, 1986), pag. 58: "Estamos
marchando com dois pés em direção ao céu. Um destes chamas-e
"arrependimento"; o outro, "fé". Porque eu creio,
arrependo-me de certo pecado, hábito ou atitude. Visto que me arrependo,
procuro aprender mais para fortalecer minha fé. Esta me conduz a mais arrependimento.
Esquerda, direita...esquerda, direita - um pé após o outro - fé e
arrependimento, fé e arrependimento".
Há quanto tempo não nos arrependemos? Será que é porque não
temos pecado durante todo esse tempo? Dificilmente será. Ou, é porque
estamos com nosso coração endurecido pelo engano do pecado e por isso
nos justificamos ao invés de confessarmos?
Entretanto, o arrependimento não pode ser
um ciclo vicioso em nossa vida. Ele não existe para autorizar-nos a
pecar. Antes, ele é fruto da bondade e Deus para que, ao pecarmos
esporadicamente, possamos fazer bom uso dele para a glória do Senhor.
Alexandre Pereira Bornelli
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