As indulgências eram cartas de absolvição, que tinham como finalidade
garantir o perdão dos pecados das pessoas. Cria-se que, comprando
indulgências, estava livre da culpa dos pecados. O monge dominicano
Johann Tetzel afirmava: "Não vale a pena atormentar-te; podes resgatar
teus pecados como dinheiro! Pagando, podes escapar dos sofrimentos do
purgatório e aliviar os dos outros!" e
tudo embalado pelo cântico: "Na hora em que a moeda no cofre cai, uma
alma do purgatório sai" (Servos de Deus, Franklin Ferreira, pag. 173).
Sabemos que este ensino é totalmente contrário às Escrituras e ao que
Deus fez na cruz. Mas, a questão é: podemos fazer das ofertas hoje, algo
semelhante. Corremos o risco de pensarmos que ao contribuirmos na
igreja, estamos acumulando pontos no céu, como se fosse nosso cartão de
milhagens celestial que poderemos trocar por coisas, seja aqui ou no
céu! Isso é uma perversão do Evangelho, como disse Martinho Lutero sobre
as indulgências.
Que tenhamos a certeza de que nada do que fazemos nos
justifica mais ou menos diante de Deus. Foi a justiça de Cristo que foi
imputada à nós e, então, fomos declarados justos pelo sangue dEle. Tudo o
que fizermos, tudo o que temos, tudo o que ofertamos, nada disso é
capaz de nos justificar mais. Sim, o cristão oferta e pratica boas
obras, mas não para ser salvo, mas sim, porque já foi salvo em Cristo.
Isto faz toda a diferença!
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