Muitas igrejas, infelizmente, aderiram a moda da conveniência, assim como os postos de combustíveis que vendem até pão, leite e outros produtos alimentícios em sua loja de conveniência.
Nestes estabelecimentos, o objetivo é agradar o cliente e dar opções para que seja atendido em muitas de suas necessidades. Da mesma forma, muitas igrejas oferecem entretenimento, diversão, show e diversas atrações que nada tem a ver com o evangelho e com sua finalidade. Tudo isso em nome da audiência e do ibope. Querem agradar as pessoas e não a Deus.
O objetivo em tais igrejas deixou de ser a glória de Deus e a pregação fiel das Escrituras. Não se oferece mais o evangelho puro e verdadeiro, mas sim, autoajuda e diversão, para agradar pessoas que procuram por isso. O medo de perder o "cliente" faz com que pastores ofereçam o cardápio de acordo com a fome natural do povo que anseia por bajulação, prosperidade e bençãos materiais.
Ninguém quer ser confrontado em seu pecado. Ninguém quer ouvir a mensagem da Cruz. Ninguém quer buscar arrependimento. Antes, preferem um falso evangelho que lhe seja conveniente, que faça sua mente continuar adormecida pelo pecado.
Então, "pastores" agem e pregam com a intenção de oferecerem o máximo de coisas possíveis para conquistarem a clientela, que lhe dará lucro mensal. Que absurdo! Igreja nunca foi empresa, clube ou mera associação de pessoas.
A igreja é o corpo vivo de Cristo na terra, corpo do qual Cristo é a cabeça, o centro e sua Palavra o único alimento servido com temor e fidelidade. Abandonemos essa mentalidade carnal, mundana e diabólica de usar o nome de Deus para diversão, para fins comerciais e para enganar o povo. Somente a Escritura. Somente Cristo.
Alexandre Pereira Bornelli
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