Algum dia já agradecemos pelas dádivas diárias da vida, tais como: alimento, roupa, lugar pra morar, amigos, visão, audição, olfato, por podermos andar, respirar, ter consciência, e coisas deste tipo?
Parece que de uns tempos pra cá, talvez do Éden pra cá, com a entrada do pecado, estamos cada vez mais exigentes, murmuradores e ingratos. O povo de Israel foi assim no deserto e nós também somos assim hoje. Perdemos o prazer e a gratidão nas coisas básicas, mas, essenciais da vida. O que é dádiva de Deus, parece não ser mais nada do que obrigação dEle para conosco. Absurdo!
A vida é dom de Deus. É Ele quem sustenta nosso fôlego de vida. É Ele quem nos preserva em vida. É Ele quem nos capacita a trabalhar e a obter sustento. Tudo vem dEle. Nele existimos e nos movemos. Mas, e a gratidão por tudo isso, onde fica? Apenas na teoria? Está tão somente nas frases decoradas de "obrigado Senhor"?
De fato, somos gratos a Deus? Reconhecemos que dependemos dEle pra tudo (João 15:5)? Ou estamos crendo que somos nós mesmos que controlamos nossa vida e que merecemos o que temos ou que merecemos muito mais do que temos? Olhemos para estes dois versículos e oremos sobre eles:
"Grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes" (1 Timóteo 6:6-8).
"Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei" (Hebreus 13:5).
Contentamento que precisamos aprender (Fl 4:10 a 13). É algo em extinção em nosso meio, infelizmente. Insistimos em crer que o acúmulo de coisas traz contentamento.
Perdemos a verdadeira razão dele que é sermos piedosos, que é viver a cada dia na presença de Deus, que é nos alegrar com as coisas básicas da vida, pois tudo é graça de Deus, que é ser feliz com o que temos e não com o que queremos ter um dia e, principalmente, felicidade é ter a certeza de que Cristo jamais irá nos abandonar!
Alexandre Pereira Bornelli
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