Quem
deseja evitar acidentes no trânsito, precisa realmente manter distância segura
dos carros, pessoas e objetos. Porém, nos relacionamentos essa distância é
prejudicial.
Infelizmente, preferimos manter distância em detrimento de nos
aproximarmos das pessoas. Uma pose de santidade vale mais do que a realidade
hoje em dia. Um sorriso, que a distância pode parecer transmitir um coração em paz com Deus e com o próximo, na verdade
muitas vezes, esconde uma alma perturbada, amargurada e em pecado.
Muitos relacionamentos
hoje em dia tem sido fabricados, há pouca espiritualidade real. Pessoas vão às
reuniões da igreja, cantam, oram, ouvem a Palavra com semblantes de que estão
tudo bem, quando na verdade, por dentro, estão sofrendo.
O problema é que
intimidade com Deus e com as pessoas envolve exposição de nossos afetos,
sentimentos e falhas e evitamos isto a todo custo com medo da rejeição.
Queremos impressionar. Vivemos iludidos ao queremos iludir os outros com nosssa
aparência. Tiago 1:22 diz que quem não pratica a verdade engana-se a si mesmo.
John Stott foi no centro do problema ao dizer que "é muito mais fácil,
tanto em nossa comunhão quanto em nosso testemunho, manter distância, pois é
mais provavél que ganhemos a admiração de outras pessoas se assim o fizermos. É
apenas na proximidade que vemos que os ídolos têm pés de barro". É como
diz o velho ditado: "quem não te conhece que te compra".
À distância,
muitos parecem piedosos e espirituais. Jonh Stott então, lança o desafio a
todos nós: "Mas, será que estamos dispostos a permitir que as pessoas
cheguem próximo o bastante de nós para descobrir como realmente somos e nos
conhecer como realmente somos?"
Deus não nos chamou para representarmos um papel, antes, nos chamou para viver o evangelho, a andarmos na luz com Ele e com o próximo. Portanto, parecemos de fingir, chega de manter distância uns dos outros.
Alexandre Pereira Bornelli
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