PENSAI NAS COISAS DO ALTO

quarta-feira, 14 de maio de 2014

VOCÊ JÁ DEU “CARTEIRADA” NO PECADO?

É comum pessoas aprontarem barbaridades, cometerem crimes e infrações e quando pegas pela polícia, dão a famosa "carteirada", dizendo ser isso ou aquilo, amigo de fulano ou filho de sicrano. Tais infratores pensam que por exercerem determinada função ou, por serem filhos ou conhecidos de alguém importante na sociedade estão impunes. Isto reprovável. 

Entretanto, a questão é sabermos se temos feito o mesmo na vida cristã. Como isto acontece? Muitos vivem na prática do pecado, curtindo a farra da sensualidade e depois, quando as consequências chegam, alegam até mesmo em orações que são filhos de Deus e que, portanto, não podem sofrer as consequências. Isso é “carteirada” pura. Não vale de nada. Nada mais absurdo. 

O fato de sermos cristãos não nos da o direito de viver na prática do pecado e depois correr perto do nosso Pai em oração, para que ele então assuma a bronca, varrendo nosso pecado para debaixo do tapete. O que a Bíblia ensina é o contrário. Em Romanos 6, Paulo ensina que não podemos viver no pecado, pois foi para ele que nós morremos com Cristo. 

É certo que ainda pecamos, mas é certo também que o pecado é cada vez mais esporádico em nossa vida e tão logo pecamos, buscamos o arrependimento. E mesmo assim, mesmo perdoados, colhemos as consequências que servem até mesmo pedagogicamente para nos refrear diante de nova tentação. O que plantamos, colhemos. 

Nossos pecados, mesmo perdoados, trazem sim consequências terríveis para nossa vida, família e toda a igreja. É o que diz Gálatas 6:7: "Não vos enganeis: de Deus não se zomba; aquilo que o homem semear, isso também colherá". Que nos lembremos também do caso de Acã quando roubou a capa babilônica e todo o povo de Israel sofreu! 

As consequências chegam! Davi pecou com Bate-Seba, foi perdoado, mas sofreu duramente perdas e tragédias em sua família. Finalizamos com o ensinamento sempre didático e bíblico de John Stott: “O que semeamos em nossas mentes, colhemos em nossos corações”.  

Chega de “carteirada” e comecemos a buscar genuíno arrependimento e a nos comportar como legítimos filhos de Deus se é que realmente somos cristãos. Quem diz estar nele, deve andar como Ele andou, diz João.
Alexandre Pereira Bornelli

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