Ter a certeza de que Deus
nos ama é algo perturbador em muitos
corações. Como saber se somos alvos do amor de Deus? Qual a segurança que podemos
ter para dizer: agora sei que Deus me ama?
O fato é que o grupo que deseja
desfrutar do amor de Deus é muito maior do que o grupo que deseja amá-lo. Ser
amado por Deus, para muitas pessoas, é o mesmo que ter sucesso material, saúde
inabalável, negócios prósperos e etc. Isto, porém, é um engano semeado em
muitas igrejas. A Bíblia não endossa tal afirmativa. Pelo contrário, Jesus ensina
em João 16:33 que passaríamos por aflições.
Uma pessoa pode desfrutar
de todas as regalias materiais e ser alguém que não tem nenhum relacionamento
com Deus, alguém que despreza o Senhor. Tais pessoas são arrogantes e não
permanecerão no dia do juízo final. Esta é a mensagem do Salmo 5: 5: “Os arrogantes não permanecerão à tua vista;
aborreces a todos que praticam iniquidade”.
João Calvino já afirmou nas
Institutas, vol. 2, pag 26: “Se alguém
quiser julgar pelas coisas presentes quem Deus ama e quem Deus odeia,
trabalhará em vão, visto que a prosperidade e a adversidade são comuns ao justo
e ao ímpio, ao que serve a Deus e ao que lhe é indiferente. De onde se infere
que nem sempre Deus declara amor aos que ele faz prosperar temporalmente, como
tampouco declara ódio aos que ele aflige.”
Bens materiais, por si só, nada
significam para provar o amor Deus por alguém. O bem maior e eterno é crer em
Jesus e viver com esta certeza: meus pecados foram perdoados, agora eu sou filho de Deus (João 1:12)!
Portanto, eis algumas
evidências do amor de Deus por nós: a) como resposta a este amor, também O
amamos (I João 4:19); b) guardamos os Seus mandamentos (João 14:21), c) amamos
a Sua Palavra (Sl 119:97) e; d) estamos
sendo libertos do amor ao mundo e de suas concupiscências (I João 2:15 a 17).
Aos que creem em Jesus Cristo, desfrutam da
segurança do amor de Deus gerada pelo Espírito Santo que testemunha ao nosso
espírito que somos filhos de Deus (Rm 8:16). E este amor é incondicional e invariável
como afirma Philip Yancey: "Não há nada que possamos fazer para Deus nos
amar mais; não há nada que possamos fazer para Deus nos amar menos".
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