O conceito que temos de nós
mesmos nem sempre representa a realidade. O pecado nos faz acreditar que somos
grandes, fortes, insubstituíveis, importantes e de longa durabilidade. Porém,
nada disso é verdade. Quanto mede sua vida? Qual a duração dela?
Esse conceito errado sobre nós
mesmos não é algo recente. No salmo 39 Davi lutava contra esse mesmo problema. Por
um momento ele sentia-se grande, importante, resistente à vida. Noutro momento,
com a revelação de Deus, ficava insatisfeito com o fato de pensar mais do que
convém a respeito de si mesmo.
Davi então ora ao Senhor com
profunda sinceridade. Destacamos os versos 4 a 7: “Mostra-me, Senhor, o fim da minha vida e o número dos meus dias, para
que eu saiba quão frágil sou. Deste aos meus dias o comprimento de um palmo; a
duração da minha vida é nada diante de
ti. De fato, o homem não passa de um sopro. Sim, cada um vai e volta como a
sombra, Em vão se agita, amontoando riqueza sem saber quem ficará com ela. Mas,
agora, Senhor, que hei de esperar? Minha esperança está em Ti”.
Você já orou assim? Já orou para
Deus mostrar o quão pequeno e frágil você realmente é? Você quer saber a
verdade a seu respeito ou prefere continuar iludido quanto à sua vida?
Por mais que neguemos esta
verdade, ela permanece imutável. Por mais que tenhamos ótima saúde, ainda somos
frágeis diante de Deus. Por mais que sejamos jovens, a duração da nossa
vida é nada diante de dEle. Por mais que sejamos ricos, as riquezas não nos
acompanharão após a morte e até mesmo antes dela, podemos perder tudo. E ainda que não as percamos, elas não satisfazem nosso coração.
Diante destas verdades divinas,
Davi coloca sua esperança em Deus! Certo de que nada nesta vida é seguro,
duradouro e digno de confiança, o salmista reconhece sua fragilidade, pequenez
e insignificância e passa a viver somente para Deus. Agora, nem ele nem as suas
posses lhes dão esperança. Seu coração foi tirado deste lugar instável e
colocado na pessoa de Cristo, nossa rocha segura e firme. Qual é sua esperança? Que lição tremenda
para todos nós!
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