Nesta mesma página, você pode
encontrar duas devocionais que completam esta, procure pelos artigos – O QUE
ESTARÁ SOBRE O SEU CAIXÃO? e - SESSENTA MINUTOS .
Já se disse que a coisa mais
certa é a morte e a mais incerta é a hora da morte. Todavia, imaginemos por um
instante, se soubéssemos exatamente o dia e hora em que iríamos morrer e
respondamos: o que desejaríamos estar fazendo nesse instante final? Como
desejaríamos ser pego na hora da morte? Será que nossos instantes finais seriam
dedicados para nosso o prazer pessoal? Será que buscaríamos fazer tudo aquilo que
está reprimido dentro de nós e que não tivemos a coragem de fazer? Ou, estamos
realmente sendo transformados por Cristo ao ponto de desejarmos continuar
vivendo em santidade e paz com Deus e com os irmãos?
Seja lá o que for que
desejamos, isso evidencia o que mais amamos, mais valorizamos e o que nos da
maior prazer. A verdade é que se realmente desejamos estar em paz com Deus, em
santidade e comunhão verdadeira com os irmãos um pouco antes da morte,
deveríamos estar vivendo esta realidade desde sempre, pois vivemos a um passo
da morte o tempo todo.
Afinal, quem de nós sabe a hora que vai morrer? Deus é quem sabe da extensão dos nossos dias,
conforme lemos em Jó 14:5: “Visto que os seus dias estão determinados, contigo
está o número dos seus meses; tu ao homem puseste limites, além dos quais não
passará”. Então, diante destas verdades, paremos de adiar e procrastinar nosso
arrependimento, pois até para isso precisamos do agir de Deus (Rm 2:4).
O dia
de Deus se chama Hoje (Hb 3:15). O dia de Satanás se chama amanhã. Peçamos ao Senhor
para nos capacitar a obedecer Sua Palavra neste exato momento, enquanto ainda
temos tempo, pois “aos homens está ordenado morrerem, depois disto, o juízo”, é
o que diz Hebreus 9:27.
E, nas palavras de A. W. Tozer: “Deus soprou sobre o
barro, e este se transformou em homem; Ele sopra sobre os homens, e estes
se tornam barro. ‘Porque tu és pó e ao pó tornarás’ (Gênesis 3:19) foi a
palavra proferida quando da queda, mediante a qual decretou a morte física de
todo homem, e não foi necessário dizer mais nenhuma palavra. O triste curso da
humanidade, em toda a face da terra, desde o nascimento até à sepultura, é
prova de que Sua palavra original foi o bastante.”
Tudo isto não é para
temermos a morte, mas sim a forma como estamos vivendo, como disse Spurgeon: “Meu amado, não
tema nunca a morte. Ela é a última coisa, mas é a menor coisa com que o cristão
deve preocupar-se. Tema a vida – essa é uma dura batalha para travar, uma
severa disciplina para aguentar, uma rude viagem para empreender.” Pense nisso.
Alexandre Pereira Bornelli
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