“Aborreço a duplicidade, porém amo a Tua lei” – Salmo 119:113
Estamos cercados por coisas falsas. Ao comprarmos
roupas, eletrônicos, remédios, ao recebermos dinheiro precisamos conferir se
são de fato verdadeiros muitas vezes. Cultivar uma vida autêntica num mundo
assim tem sido cada vez um enorme desafio. E o seu cristianismo como é:
verdadeiro ou falso?
No texto acima de Salmos, percebemos que o salmista
odeia um pecado que ele mesmo estava sujeito a cometer: ser uma pessoa fingida,
dupla, falsa, com uma vida de aparência para com Deus.
Duplicidade é uma criatividade pecaminosa mundana,
uma maneira em querer adulterar as leis naturais de Deus. Aqui também, é o
mesmo que ficar pensando em duas coisas ao mesmo tempo. Em I Reis 18:21, Elias
exorta o povo a parar de coxear entre dois pensamentos, ou seguem a Deus ou a
Baal. Elias não estava dizendo que tanto faz um como o outro, que os dois são
igualmente bons. De forma alguma. Antes, estava dizendo que não se pode ficar
dividido.
Este alerta é para todos nós, sujeitos ao mesmo
pecado de viver divididos entre Deus e o mundo (Tiago 4:4). Para aqueles que ficam avaliando os pros e
contras de seguir a Cristo.
Finalizando, leiamos o grito de alerta dado
por Thomas Watson: "Segue a
sinceridade. Seja o que pareces ser. Não sejas como os remadores, que olham
para um lado e remam para o outro. Não olhes para céu com a tua profissão de
fé, para, então, remar em direção ao inferno, com tuas práticas. Não finja ter
o amor de Deus, ao mesmo tempo em que amas o pecado. A piedade fingida é uma
dupla iniqüidade".
Odiamos,
como o salmista, a duplicidade? Como fugir de uma vida falsa e dupla? Amando
cada dia mais a Palavra de Deus como nos ensina o fim do versículo 113. A partir do nosso amor a Palavra de Deus que
é a Verdade (João 17:17) iremos buscar a autenticidade e seremos fortalecidos
contra vivermos uma vida dupla.
Alexandre Pereira Bornelli
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