“Por
isso, considero justos os teus preceitos e odeio todo caminho
de falsidade” –
Salmo 119:128
Amor
e ódio parecem fazer parte da nossa história. Embora pareçam sentimentos que
nunca caminhem juntos, amor e ódio são dois lados da mesma moeda. Quem ama
também odeia. Deus ama e Deus odeia. Ele ama a verdade e odeia a mentira, ama a
pureza e odeia o pecado.
Na
vida cristã esses dois sentimentos sempre devem estar presentes. Quando afirmamos
que amamos a Cristo, dizemos implicitamente que odiamos o pecado. João Calvino
afirma em seu comentário de Salmos, vol. 4., pag. 274: “E, indubitavelmente,
ninguém subscreve resolutamente a lei de Deus, senão aquele que rejeita todas
as injúrias pelas quais os perversos mancham ou obscurecem a pureza da sã
doutrina”.
Paul
Washer nos desafia a pensar: “A verdade é: Deus é amor, portanto, ELE DEVE
ODIAR! Deus deve odiar? Vamos dar alguns exemplos: Você ama bebês? Se você ama
bebês então deve odiar o aborto! Você ama Judeus? Se você ama Judeus então você
deve odiar o Holocausto! Você ama a Liberdade? Se você ama a Liberdade você
deve odiar a escravidão!”
Ninguém
pode dizer que ama a Deus sem odiar o que Deus odeia, sem lutar contra o
pecado, a falsidade, impureza, malícia, pornografia, etc. Desejar amar luz e as
trevas, Deus e o mundo, pureza e impureza, verdade e mentira não é o que a
Bíblia ensina.
Portanto,
ao declararmos nosso amor por Deus, declaramos nosso ódio ao pecado. Quando
afirmamos que temos prazer na Palavra do Senhor, é porque cada a dia temos
menos prazer no caminho do pecado. Tentar amar o que Deus odeia é um grave
sintoma de alguém que não foi ainda alcançado pela Verdade do verdadeiro
Evangelho que diz no Salmo 119:128: “Por isso considero justos os teus preceitos e odeio todo caminho de falsidade”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário