A
religião é uma desgraça na vida das pessoas. Não há diagnóstico melhor. As pessoas
que seguem uma religião, seja ela qual for, são problemáticas. Você deve conhecer
alguém assim.
Ao
contrário do que muitos pensam o cristianismo não é uma religião. Jesus não
veio a este mundo para implantar uma nova religião. Ele veio, diz João 10:10, “para nos dar vida e vida em abundância”.
A religião tira a verdadeira vida das pessoas. Os fariseus eram extremamente
religiosos, tinham bons discursos, costumes sadios, mas não possuíam a vida de
Cristo.
Hoje
em dia, porém, existe uma classe semelhante de pessoas, são os religiosos
modernos. Pessoas que são cheias de si mesmas, orgulhosas e com elevada justiça
própria, que dizem amar a Deus, mas que vivem amarguradas com o próximo e até
com os próximos.
Todavia,
esquecem-se da principal característica do verdadeiro crente que é o amor a
Deus e ao próximo (Mt 22:27). Para estes religiosos modernos, o que importa é
ele e Jesus. Pensam que falar que amam a Deus é o suficiente.
E
em I João 1: 6 e 7, lemos: “Se afirmarmos
que temos comunhão com ele, mas andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a
verdade. Se, porém, andamos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns
com os outros...”. Aqui, João repete de outra forma, o resumo dos
mandamentos conforme Jesus disse em Mateus 22:37 a 39, amor a Deus e ao
próximo.
Tudo
em nossa vida deve começar com Deus. Quando vivemos em sintonia com a Escritura,
nossos relacionamentos com os irmãos caminham bem, não perfeitamente, mas
progressivamente dentro da vontade do Senhor.
Observe
como João é enfático em dizer que nossa espiritualidade é medida também pelo
nosso amor fraternal, no capítulo 2, verso 9: “Quem afirma estar na luz mas odeia seu irmão, continua nas trevas.” Não
há uma terceira opção.
Há
várias formas sutis de odiar o próximo. Costumeiramente, esse ódio é
evidenciado na falta de perdão e na indiferença nos relacionamentos familiares,
comunitários e sociais.
Para
o religioso moderno, ele e Deus vão muito bem. O que lhes atrapalha são os irmãos.
Eles não veem seus próprios pecados, mas, são ligeiros e implacáveis ao listar
os pecados dos outros. Estão sempre certos e para tudo tem justificativa.
Entendem que o problema está no marido, na esposa, nos filhos, no vizinho, em
todo mundo, menos neles. Que engano!
Você
e Deus vão bem? A prova que sim é que seus relacionamentos com os irmãos,
familiares e sociais estão fundamentados no perdão, na reconciliação e na busca
pela paz. Caso contrário, você está se enganando. É a Bíblia quem garante isto.
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