Aprender a se defender, esquivar
e contra atacar, faz parte do mundo dos lutadores e do faroeste. Mas, em nossos
relacionamentos, como devemos agir?
Como cristãos, a autodefesa,
incluindo a esquiva e o contra ataque, são armas abomináveis por Deus, embora todos
nós sejamos mestres nisto. Infelizmente vemos muitos casais habilidosos em
esquivar de suas culpas e pecados, contra atacando-se o tempo todo dentro do
lar. Parecem inimigos, onde quem sacar sua arma primeiro levará vantagem sobre
o outro. Da mesma forma, vivem muitos pais e filhos, irmãos e também muitos cristãos.
“Quem há que possa discernir as próprias faltas”, pergunta o salmista (Sl 19:12).
A maioria possui justificativa para sua conduta, mesmo sendo justificativas que
a Bíblia não justifica. Poucos assumem diante de Deus e do outro, culpa por
seus atos. Quando agimos assim, devemos nos perguntar: fomos salvos do quê? Onde
vemos Cristo nos ensinando a retribuir, vingar, não perdoar e viver ressentidos?
Em nenhum lugar! Antes, vemos o contrário. A Bíblia ensina em Romanos 12:12 a não
pagar o mal com o mal e sim com o bem e também a amarmos uns aos outros, até
aqueles que nos perseguem (I João 4 e Mateus 5:44). Também em Efésios 4:25 a
32, somos exortados a nos livrar de toda amargura, indignação, ira, calúnia,
gritaria e maldade, sendo bondosos e compassivos uns para com os outros,
perdoando-nos mutuamente assim como Deus nos perdoou em Cristo é o que a Bíblia
nos ensina.
Portanto, devemos ser rápidos no
gatilho e apontar a arma, que é a poderosa Palavra de Deus, contra o nosso
próprio coração e não contra o outro, a fim de mortificar nosso orgulho e
desejos de vingança, ressentimento e amargura. Isto é evidência de que
realmente fomos salvos e de que somos novas criaturas! O cristão não vive de
palavras bonitas, mas de novos desejos: agradar, obedecer e glorificar a Cristo
e não a nós mesmos!
Alexandre Pereira Bornelli
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