Temos
memória curta. Uma das provas disto é que precisamos usar agendas, lembretes no
celular, colarmos papéis na geladeira, no painel do carro, uns até amarram fita
do dedo, tudo para não esquecermos de compromissos.
Com
relação às coisas de Deus, infelizmente, também somos esquecidos. Lutando
contra isso, lemos no salmo 119:93 a preocupação do salmista neste sentido, ao
orar: “Jamais me esquecerei dos teus
preceitos, pois é por meio deles que preservas a minha vida.”
Alguém
precisa pedir para você beber água, se alimentar ou dormir costumeiramente? Não,
porque isso faz falta para você, sem isso você morre. É exatamente isto que o
salmista está dizendo a respeito da Palavra de Deus.
Davi
orou não no sentido de que era capaz de por si só guardar os mandamentos de
Deus. Ele estava orando que desejava isso. Esse desejo já é uma evidência do
nosso amor por Ele.
Também
não podemos pensar que conseguimos lembrar por nossa conta. Conhecendo a
história de Pedro que negou a Jesus depois de garantir-lhe que todos poderiam negá-Lo,
menos ele, sabemos faremos o mesmo se pensarmos que somos capazes.
O
salmista tinha esse sincero desejo justamente porque sabia que era essa Palavra
que o preservava. E é essa mesma Palavra eterna, imutável e inerrante que nos
preserva ainda hoje, por isso não podemos esquecê-la jamais!
A
questão importante é nos perguntar: o que estamos fazendo para não nos esquecermos
desta Palavra? Ir às reuniões uma ou duas vezes por semana não basta.
É
preciso ler, meditar, falar e orar a Palavra diariamente (Josué 1:8),
relembrando-nos dos feitos de Deus, de Seus atributos e de nossa obediência à
Palavra. Muitas coisas até mesmo lícitas querem sobrecarregar nossa mente nos
fazendo esquecer do que realmente importa, as coisas eternas, a Palavra de
Deus.
Portanto,
se não fizermos isto, iremos nos esquecer facilmente da Palavra e então, não seremos
preservados diariamente do pecado que tenazmente nos assedia.
Alexandre Pereira Bornelli
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