Neste fim de ano iremos
confraternizar com nossos familiares, amigos e irmãos em Cristo. Certamente,
falaremos e ouviremos muitas palavras do tipo: “tenha um feliz ano novo”, “boas
festas”, “saúde e paz”, etc.
No entanto, apesar da
nossa sinceridade, tais palavras são “chavões” que falamos por tradição e
costume, pois não temos o poder de fazer com que elas se realizem e, fora de Jesus
Cristo, nada disto é realmente possível de se acontecer.
Vejamos como a Bíblia nos
ensina a usar corretamente nossas palavras com o nosso próximo. Não são
palavras mágicas, nem “chavões”, macetes ou algo assim para a vida dar certo. Somos
ensinados a falar algo que realmente pode edificar as pessoas.
Em Efésios 4:29, Paulo
nos exorta: “Não saia da vossa boca
nenhuma palavra torpe, e, sim, unicamente a que for boa para edificação,
conforme a necessidade, e assim, transmita graça aos que ouvem”. “Torpe” aqui, segundo John Stott [i],
é “palavra que se emprega para árvores
podres e frutos podres[ii]”.
Ou seja, algo que faz mal.
Resumidamente, Paulo nos
ensina que devemos usar esse dom que Deus no deu, a fala que nos distingue de
todos os animais, de modo construtivo e não para prejudicar as pessoas. E, de
certa forma, quando desejamos algo bom, mesmo que sinceramente, mas sem
apresentar-lhes a pessoa de Jesus que dá real e total significado a tudo e a todos,
estamos prejudicando as pessoas fazendo-as crer que é possível ter realização,
paz, alegria, felicidade fora de Jesus Cristo.
Então, que falemos em todo tempo e também nesta época do ano, a
respeito de Jesus, Sua vida, morte e ressurreição; falemos da necessidade que
todos nós temos de nascer de novo (João 3:3), que há esperança de vida eterna
nEle, enfim, falemos das promessas de
Deus uns aos outros. Afinal, esta é a real necessidade de todos nós: ouvirmos o
evangelho de Jesus Cristo!
Foi em verdades assim que
o profeta Jeremias em Lamentações 3: 21 a 23, pensou: “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança, graças ao grande
amor do Senhor é que não somos consumidos, pois suas misericórdias são
inesgotáveis, renovam-se a cada manhã, grande é a sua fidelidade!” Falemos
do que realmente traz esperança e alegria eterna para as pessoas!
Entretanto, sabemos que “a boca fala do que está cheio o coração”
(Mt 12:34). Assim, se de fato somos novas criaturas, nossas palavras de
esperança serão a respeito de Jesus Cristo e não, palavras de autoajuda, expressões
decoradas e sem realidade. Nossa boca expressa a pureza ou a impureza do nosso
coração!
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