“Bem-aventurados os pacificadores,
porque serão chamados
filhos de Deus.”
Mateus 5.9
Esta bem-aventurança deve ser mais uma característica do verdadeiro discípulo de Jesus Cristo, uma benção sobre todos aqueles que cristãos genuínos, que tendo recebido para si mesmos a reconciliação com Deus por meio da cruz, agora procuram, por meio de sua mensagem e da conduta diária, ser instrumentos para comunicar este mesmo dom aos outros.
Os que desfrutam de paz com
Deus (Rm 5:1), amam a Deus e amam uns aos outros e até mesmo seus inimigos e
promovem a paz entre os homens.
Como cristãos, devemos buscar
ativamente a paz, “seguir a paz com todos”
e até onde depender de nós, “ter paz com
todos os homens” (I Cor 7:15. Pe 3:11; Hb 12:14 e Rm 12:18).
Mas, devemos sempre lembrar
que a pacificação é uma obra divina, pois ninguém é pacificador por natureza. Esta
paz dita no sermão do monte é reconciliação com Deus e o próprio Deus é o Autor
desta paz (Rm 5:1)
Pacificadores, portanto, são
todos aqueles cujo líder é o Deus de
paz (I Co 14:33; Ef 6:15; I Ts 5:23), que aspiram a viver em paz com todos os
homens (Rm 12:18; Hb 12:14) e os que proclamam o evangelho da paz (Ef 6:15). Não
há verdadeira paz fora de Cristo!
Francis Schaeffer disse: “O primeiro e mais importante aspecto desta
paz com Deus não é a paz do nosso coração, mas o fato de que Deus está em paz conosco” .
Vemos que a origem desta paz está
em Deus; por isso, fora dEle não há paz.
É o que o
apóstolo Paulo escreve aos romanos: “E o Deus da paz” (Rm 15.33; Rm
16.20; 1Co 14.33.)
Esta paz é
totalmente diferente da paz que o mundo oferece. Jesus Cristo nos preparativos
para subir ao céu, consola seus discípulos dizendo: “Deixo-vos a paz a minha
paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo” (Jo 14.27).
Mais adiante,
diz: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No
mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo
16.33).
Paulo, diz que
esta paz independe de circunstâncias: “Ora, o Senhor da paz, ele mesmo, vos
dê continuamente a paz em todas as circunstâncias. O Senhor seja com todos vós”
(2Ts 3.16).
A paz é
resultante de nossa comunhão com Deus.
Outra
característica é que não podemos explicar esta paz, justamente por ser divina,
conforme o texto de Filipenses 4:7: “E a paz de Deus, que excede todo o
entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fp
4.7).
Portanto, aprendemos que:
1.
A verdadeira e genuína paz está em Deus: a paz
procede de Deus.
2. A nossa paz
só será possível pela reconciliação com Deus. Fora de Cristo estamos alienados
de Deus (Rm 5.1).
3.
Devemos nos esforçar por viver em paz com o nosso
próximo.
4.
O desejo pela paz nunca deve justificar atos de
injustiça ou conivência com o mal. A paz não sacrifica a verdade.
5.
A paz verdadeira só ocorre dentro dos padrões
justos, verdadeiros e santos de Deus.
6.
“Os únicos verdadeiros pacificadores no mundo são
aqueles que levam as pessoas à justiça e aos padrões de Deus”.
7. Por sermos
filhos de Deus, experimentamos a paz. Cabe a nós promover a
paz anunciando
e vivendo o Evangelho.
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