PENSAI NAS COISAS DO ALTO

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

BEM-AVENTURADOS OS PACIFICADORES


 “Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.”
Mateus 5.9


Esta bem-aventurança deve ser mais uma característica do verdadeiro discípulo de Jesus Cristo, uma benção sobre todos aqueles que cristãos genuínos, que tendo recebido para si mesmos a reconciliação com Deus por meio da cruz, agora procuram, por meio de sua mensagem e da conduta diária, ser instrumentos para comunicar este mesmo dom aos outros.

Os que desfrutam de paz com Deus (Rm 5:1), amam a Deus e amam uns aos outros e até mesmo seus inimigos e promovem a paz entre os homens.

Como cristãos, devemos buscar ativamente a paz, “seguir a paz com todos” e até onde depender de nós, “ter paz com todos os homens” (I Cor 7:15. Pe 3:11; Hb 12:14 e Rm 12:18).

Mas, devemos sempre lembrar que a pacificação é uma obra divina, pois ninguém é pacificador por natureza. Esta paz dita no sermão do monte é reconciliação com Deus e o próprio Deus é o Autor desta paz (Rm 5:1)

Pacificadores, portanto, são todos aqueles cujo líder é o Deus de paz (I Co 14:33; Ef 6:15; I Ts 5:23), que aspiram a viver em paz com todos os homens (Rm 12:18; Hb 12:14) e os que proclamam o evangelho da paz (Ef 6:15). Não há verdadeira paz fora de Cristo!

Francis Schaeffer disse: “O primeiro e mais importante aspecto desta paz com Deus não é a paz do nosso coração, mas o fato de que Deus  está em paz conosco” .

Vemos que a origem desta paz está em Deus; por isso, fora dEle não há paz.
É o que o apóstolo Paulo escreve aos romanos: “E o Deus da paz” (Rm 15.33; Rm 16.20; 1Co 14.33.)

Esta paz é totalmente diferente da paz que o mundo oferece. Jesus Cristo nos preparativos para subir ao céu, consola seus discípulos dizendo: “Deixo-vos a paz a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo” (Jo 14.27).

Mais adiante, diz: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo 16.33).

Paulo, diz que esta paz independe de circunstâncias: “Ora, o Senhor da paz, ele mesmo, vos dê continuamente a paz em todas as circunstâncias. O Senhor seja com todos vós” (2Ts 3.16).

A paz é resultante de nossa comunhão com Deus.

Outra característica é que não podemos explicar esta paz, justamente por ser divina, conforme o texto de Filipenses 4:7: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fp 4.7).
 
Portanto, aprendemos que:

1.                  A verdadeira e genuína paz está em Deus: a paz procede de Deus. 

2. A nossa paz só será possível pela reconciliação com Deus. Fora de Cristo estamos alienados de Deus (Rm 5.1).

3.                  Devemos nos esforçar por viver em paz com o nosso próximo. 

4.                  O desejo pela paz nunca deve justificar atos de injustiça ou conivência com o mal. A paz não sacrifica a verdade.

5.                  A paz verdadeira só ocorre dentro dos padrões justos, verdadeiros e santos de Deus.

6.                  “Os únicos verdadeiros pacificadores no mundo são aqueles que levam as pessoas à justiça e aos padrões de Deus”.  

7.  Por sermos filhos de Deus, experimentamos a paz. Cabe a nós promover a
paz anunciando e vivendo o Evangelho.


ALEXANDRE PEREIRA BORNELLI

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