"Por acaso sou eu guardador do meu irmão?" Gn 4:9
Muda-se os nomes, mas permanece o egoísmo, o ódio, a indiferença e a raiva. Hoje, Caim e Abel são representados por nomes de nossa época. Mas, embora os nomes ou rótulos do produto/homem sejam diferentes, o conteúdo continua sendo a depravação total sem a graça salvadora de Cristo.
É provável que ninguém perceba que está convivendo próximo a um homem-bomba. E tal pessoa não tem culpa por não perceber, pois eles fazem de tudo para se camuflarem mesmo.
Todavia, não pode ser aceitável vivermos ao lado de pessoas, seja na igreja, na família ou de amigos que estão a ponto de "explodirem" de tanta solidão, vazio na alma e carentes de amor fraternal sem que percebamos. Neste caso, temos culpa.
Precisamos estar atentos, cuidarmos do bem-estar uns dos outros. Precisamos aprender a levar a carga uns dos outros, a chorar com os que choram, a nos alegrarmos com os que se alegram e sermos suportes nas adversidades. Precisamos amar de fato e de verdade, sabendo aonde está nosso irmão e como ele está para o ajudarmos.
O mundo verá o amor de Deus que foi derramado em nossos corações, quando este amor for redirecionado e canalizado para o próximo. Não podemos represar o amor de Deus, é preciso que ele escoe livremente através de nossa vida.
Alexandre Pereira Bornelli
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