Muitas
pessoas que frequentam igrejas evangélicas há anos podem se espantar com
algumas expressões e palavras, pois nunca as ouviram de púlpito, embora sejam
expressões que deveriam ser ensinadas e pregadas costumeiramente.
Pastores e
pregadores precisam alimentar o povo com toda a verdade de Deus e não ficar
separando alguns alimentos espirituais mais "digestivos e saborosos".
Por isso, dão tanta ênfase no amor de Deus e não em Sua ira santa, não em sua
santidade e justiça que igualmente são atributos dEle.
O fato é que estes
ensinos são negligenciados porque alguns "pastores" acreditam que
eles espantam as pessoas da igreja. Pensam mais ou menos assim: "o povo já
sofre tanto durante a semana no trabalho, com preocupações financeiras,
familiares e de saúde, que a igreja é um lugar para relaxarem". Nada mais
trágico e cruel.
A reunião da igreja é o lugar onde se deve ensinar toda a
verdade para despertar o povo com relação a realidade da vida sem Deus, o que
acontece com aqueles que ignoram a Deus e a Sua Palavra e os benefícios
espirituais que têm aqueles que amam verdadeiramente ao Senhor. A Palavra
consola é verdade, mas também confronta nossa vida e pecados!
Contudo, existem
muitos preDAdores do evangelho. São pessoas que mutilam o evangelho e negociam a
Verdade para ter o povo nas mãos, não falando e ensinando toda a verdade, mas
somente o que lhes interessa ensinar como forma de iludir e manipular a massa.
Algumas destas palavras e expressões negligenciadas, seja por ignorância de
quem prega ou por má fé mesmo (Deus sabe), são: pecado, inferno, santidade,
confissão, arrependimento, regeneração, renúncia, ira de Deus, justiça de Deus,
soberania de Deus e inerrância das Escrituras.
Quem nunca ouviu estas verdades
bíblicas não ouviu o evangelho de Jesus ainda! Não basta participar de uma
igreja é preciso ser igreja, ser nascido de novo, crer em Jesus e daí sim, participar
ativamente do corpo de Cristo onde se ensina TODA a Palavra de Deus com
fidelidade à própria Palavra e com temor ao próprio Autor desta Palavra, o
próprio Deus!
Alexandre Pereira Bornelli
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