O que caracterizava os cristãos do passado era a piedade, o sofrimento e, principalmente, a oração.
É simplesmente impressionante a história de John Knox e sua vida de oração que até hoje nos impressiona.
Certa vez, a rainha regente Mary Guise, sua arqui-inimiga, admitiu que
"tinha mais medo das orações de Knox do que de um exército de dez mil
homens". Para Knox, "a oração é uma conversa sincera e familiar com Deus".
Segundo o livro - A Poderosa Fraqueza de John Knox, pag. 55, "Knox
sabia que não existia elitismo na oração. Não é necessário um grau de
PhD na Europa para ser poderoso em oração. O mais humilde santo pode
tornar-se invencível na oração". Isto nos adverte e ao mesmo tempo nos
estimula a orarmos bem mais em nossa vida.
Oração não é uma
atividade opcional, antes é algo que devemos fazer sem cessar. Douglas
Bond, escrevendo sobre John Knox, afirma que "nem todos são chamados
para pregar ou pastorear, mas todo cristão é conclamado a orar." Para
Knox, "problemas e dificuldades são as esporas à oração".
O
que para nós muitas vezes é motivo de murmuração, para Knox era de
oração! E a oração para era algo inegociável, porque ele tinha a plena
convicção de sua fraqueza e insignificância diante de Deus.
Essa vida intensa de oração influenciou profundamente seu genro John
Welch, ao ponto de lermos a seu respeito que ele "gastava tanto tempo
ajoelhado em oração sobre o chão gelado das prisões que em seus últimos
anos perdera toda a sensibilidade nos joelhos." Além dele, o bisneto de
Knox foi encontrado, depois da morte, com calos nos joelhos, tão duros
quanto chifre de boi". (Livro A Poderosa Fraqueza de John Knox, pag.
61).
Que estes exemplos que expõem nossa vida fraca de oração,
também nos estimule a orarmos, de joelhos ou não, incessantemente diante
de Deus. Não uma oração artificial, forçada, somente em situações de
emergência. Antes, oração como relacionamento com Deus, algo que é tão
importante e essencial para nós, quanto nossa própria respiração.
Alexandre Pereira Bornelli
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