PENSAI NAS COISAS DO ALTO

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

COMO ESTÃO OS SEUS JOELHOS?

O que caracterizava os cristãos do passado era a piedade, o sofrimento e, principalmente, a oração.

É simplesmente impressionante a história de John Knox e sua vida de oração que até hoje nos impressiona.

Certa vez, a rainha regente Mary Guise, sua arqui-inimiga, admitiu que "tinha mais medo das orações de Knox do que de um exército de dez mil homens". Para Knox, "a oração é uma conversa sincera e familiar com Deus".

Segundo o livro - A Poderosa Fraqueza de John Knox, pag. 55, "Knox sabia que não existia elitismo na oração. Não é necessário um grau de PhD na Europa para ser poderoso em oração. O mais humilde santo pode tornar-se invencível na oração". Isto nos adverte e ao mesmo tempo nos estimula a orarmos bem mais em nossa vida.

Oração não é uma atividade opcional, antes é algo que devemos fazer sem cessar. Douglas Bond, escrevendo sobre John Knox, afirma que "nem todos são chamados para pregar ou pastorear, mas todo cristão é conclamado a orar." Para Knox, "problemas e dificuldades são as esporas à oração".

O que para nós muitas vezes é motivo de murmuração, para Knox era de oração! E a oração para era algo inegociável, porque ele tinha a plena convicção de sua fraqueza e insignificância diante de Deus.

Essa vida intensa de oração influenciou profundamente seu genro John Welch, ao ponto de lermos a seu respeito que ele "gastava tanto tempo ajoelhado em oração sobre o chão gelado das prisões que em seus últimos anos perdera toda a sensibilidade nos joelhos." Além dele, o bisneto de Knox foi encontrado, depois da morte, com calos nos joelhos, tão duros quanto chifre de boi". (Livro A Poderosa Fraqueza de John Knox, pag. 61).

Que estes exemplos que expõem nossa vida fraca de oração, também nos estimule a orarmos, de joelhos ou não, incessantemente diante de Deus. Não uma oração artificial, forçada, somente em situações de emergência. Antes, oração como relacionamento com Deus, algo que é tão importante e essencial para nós, quanto nossa própria respiração.

Alexandre Pereira Bornelli

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