PENSAI NAS COISAS DO ALTO

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Sequestraram minha mente!

Estamos saturados e indignados com o numero alarmante de ocorrências do crime de seqüestro. Há muito mais vítimas de seqüestro do que imaginamos e escutamos nos noticiários. Cristãos, diariamente, são vítimas de seqüestros no Brasil. Provavelmente, você pode estar sob seqüestro e ainda percebeu o perigo que corre.
Nossa mente pode ser comparada a uma fronteira entre países. É ali que a guarda e a defesa precisam ser fortemente colocadas. É mais fácil e menos danoso resistir o inimigo na fronteira, do que detê-lo já em território nacional. O mesmo se aplica à vida cristã e ao cristão. Nossa mente é uma fronteira e o nosso coração, fonte das nossas vontades e emoções, o nosso território. Diariamente, são vários os inimigos que estão rondando nossa fronteira para invadir nosso território, seqüestrando-nos a santidade e a paz com Deus. Destacamos apenas alguns desses inimigos que nos rondam: ansiedade, preocupação excessiva com o amanhã, propagandas imorais, outdoors sensuais, pornografia na internet, más amizades, medo da morte, etc. O que esses inimigos querem de nós? A intenção deles é seqüestrar nosso coração, deixando sob o cativeiro do medo, frieza espiritual, incredulidade, mundanismo, relativismo da Palavra de Deus, pornografia, dentre outras coisas mais. Como devemos enfrentar tais inimigos que nos rondam diuturnamente? Devemos ficar em estado de alerta máximo e constante para identificar e resistir a esses inimigos em nossa fronteira (mente), antes de adentrarem para nosso território (coração). Resistir na fronteira fará com que a luta seja mais fácil de ser vencida e menos danosa à nossa vida cristã. Ao menor descuido de nossa parte, eles invadirão nosso território, instalando-se em nossos pensamentos e coração, mantendo nossa mente seqüestrada, distante das Verdades do Senhor. E, como tem cristãos vivendo com suas mentes sequestradas pelo medo da morte, pela incerteza com o futuro e pela ansiedade. Cristãos deprimidos por serem a todo momento ameaçados e dominados pelas preocupações desta vida. Neste caso, a luta contra eles, para expulsá-los, será mais difícil de ser vencida, além das marcas indesejáveis deixadas do combate. Sabemos que não há como impedir que tais inimigos nos ronde e tente invadir nosso território. Contudo, podemos resisti-los antes de adentrarem, aliás, devemos resisti-los na fronteira. Como? Estando cheios do Espírito Santo, para ficarmos alertas, vigiando e orando, pedindo por graça e auxílio ao Senhor. Sem este socorro divino, somos vítimas fáceis. Uma forma prática e bíblica de resitir a tais inimigos e criar o hábito de pensar nas coisas do Alto (Cl..3), de aprender a invocar o nome de Deus em todo e qualquer lugar. Precisamos nos voltar para a Palavra de Deus, reconhecendo que somente Ela pode nos ajudar neste instante, mediante o atuar do Espírito Santo de Deus.
Não pode haver negociação neste tipo de seqüestro. A única forma de vencer esses seqüestradores e sair do cativeiro do medo, ansiedade, temor, frieza, indiferença, etc, é invocar o nome de Deus (Rm. 10:13) e firmar nossa mente na Palavra de Deus, acompanhado de oração e vigilância. Isto deve ser feito, de preferência, ainda na fronteira. Tão logo percebemos a chegada da ansiedade marchando em nossa direção, demos combatê-la com as promessas de Deus (Mateus 6:24); quando o medo der sinal de invasão, devemos combatê-lo com a Palavra de Deus (Sl 121) antes de entrincheirar-se em nosso território. Assim devemos agir em todas as demais situações. Sempre devemos usar a Palavra de Deus para resistir a tais inimigos, bem como para expulsá-los do nosso território. Porém, se tais inimigos invadirem nosso território e acontecer de sermos levados cativos, estando sob o domínio do medo, ansiedade etc, isso ainda não é o fim. Temos a confissão e o arrependimento que expulsa tais inimigos, nos resgata do poder do pecado, restaura nossa comunhão Cristo, tornando-nos livres novamente para progredir rumo à santidade e continuar, sempre, com a mesma vigilância na fronteira.
Alexandre Pereira Bornelli

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