PENSAI NAS COISAS DO ALTO

terça-feira, 1 de abril de 2008

SESSENTA MINUTOS!

Um asteróide está na rota de colisão da Terra, e você tem uma hora de vida. O que você faria com seus últimos 60 minutos? Esta pergunta foi feita em cima do lançamento de um livro de Steven Sivell que usa a clássica premissa de uma inevitável colisão de um meteoro como uma metáfora para ameaças à raça humana. Eis o resultado da pesquisa: 54% disse que passaria seus últimos momentos com seus parentes e amigos queridos pessoalmente ou no telefone. “A pesquisa, entretanto, revelou uma grande onde hedonista – 13% dos entrevistados sentariam e esperariam o inevitável com uma taça de champanhe”, diz o texto. Sexo seria a opção de apenas 9%, enquanto 3% rezariam; 2% disseram que comeriam algum alimento rico em gordura. Outros 2% decidiriam que é hora de começar a roubar.
Evidentemente que o livro não tem nada a ver com o cristianismo. Por isso, a colisão de um asteróide que causará o fim do mundo é uma falácia. O mundo vai acabar, mas não será por causa de um asteróide. Nós, cristãos, cremos piamente que Jesus Cristo virá nos buscar e então, será o fim.
Entretanto, podemos extrair uma urgente advertência, ao adaptarmos a pergunta para nossa reflexão como cristãos e peregrinos nesta terra. Jesus Cristo está voltando e nós temos uma hora de vida. O que faríamos com nossos últimos 60 minutos? Pense bem e seja sincero antes de responder a si mesmo. O problema, é que estamos tão enredados com este mundo, tão envolvidos com as riquezas, o bem-estar, o lazer, o trabalho, os amigos, nossa carreira, que nem mesmo pensamos que Cristo poderia voltar daqui a sessenta minutos. Mas, isso poderá acontecer!
A verdade é que não sabemos quanto tempo temos de vida. Ninguém sabe quando será a volta do Senhor, embora saibamos que ela acontecerá no tempo exato de Deus. Jesus Cristo poderá nos levar (pela morte) ou, poderá nos buscar (com sua segunda vinda, sem que passemos pela morte) em questão de pouco tempo. Devemos, portanto, viver nossa vida, preparados para encontrar nosso Senhor a qualquer instante. Afinal, pode ser que de fato o encontremos logo mesmo! Por isso, precisamos da Graça de Deus para sermos sondados e guiados a viver vidas piedosas todos os dias, em todos os momentos. Não podemos procrastinar ao escutarmos a voz de Deus nos chamando para uma vida mais íntima com Ele enquanto há tempo. Deus, sabiamente, advertindo o povo de Israel, em Hebreus 3:15, diz: “Hoje, se ouvirdes a sua voz não endureçais o vosso coração...”. O dia de Deus se chama hoje; o dia do diabo se chama amanhã.
Nossa vida deve ser de tal forma íntegra e comprometida com Deus, nosso andar sempre na Luz, praticando a Verdade e glorificando a Deus em tudo o que fizermos (ICor. 10:31) que nosso viver não se modificaria se soubéssemos que teríamos somente mais 60 minutos ou mais 60 anos de vida! Continuaríamos a viver nossa vida piedosa, continuaríamos a viver em santidade ao Senhor, a trabalhar, a sermos honestos, sendo testemunhas vivas do amor de Deus, para a glória de Cristo! Foi este o significado dá máxima escrita por Martinho Lutero, quando disse: “Ainda que soubesse que o mundo explodiria amanhã, mesmo assim, eu plantaria a minha tenra macieira e pagaria as minhas dívidas.”
Cristo vindo nos buscar em 60 minutos, você continuaria vivendo da mesma maneira que está vivendo agora? Suas prioridades seriam as mesmas? Sua maneira de trabalhar, relacionar, negociar, falar, agir, pensar seria a mesma? Você como marido, esposa, filho (a) seria o mesmo? Procuremos pensar, refletir e orar a Deus e, se necessário0 for, peçamos que o Senhor nos conceda o arrependimento genuíno (Rm. 2:4) para que possamos viver sempre preparados para encontrar nosso Senhor Jesus Cristo, em santidade de vida (Hb 12:14)!

Alexandre P. Bornelli

Um comentário:

Anônimo disse...

E ai Alexandre!
Li o texto, não demorou 60 minutos não! hehehe :o)

Muito bom ele.

Seria interessante as vezes você trazer alguns textos seus na reunião, como esse, para os pré-adolescentes refletirem. E nós juntos com eles claro.

Grande Abraço.
Lucas Leite