Aqueles que têm crianças em casa
sabem que é comum, recomendável e
prudente tapar as tomadas para evitar que os pequenos por curiosidade e
desconhecimento do perigo, possam se envolver em tragédias. Porém, não é comum, que os pais se preocupem
com este perigo se seus filhos já são maiores.
Algo semelhante acontece com os
cristãos. É certo que o pecado nos tenta independentemente da nossa idade. Mas,
é certo também que não devemos cair em tentação independentemente da nossa
idade. Não é normal um cristão com anos de conversão, precisar ser advertido
contra os mesmos pecados de um cristão neófito, assim como a criança, depois de
certa idade, não precisa mais ser vigiada para não por o dedinho na tomada.
Chega um momento da vida que os
perigos são outros, pois os antigos foram superados. Igualmente, na vida cristã
não podemos ser eternamente crianças, tendo que ser vigiados contra os mesmos pecados
e tentações do inicio da nossa vida cristã. Quando isso acontece é sinal de
nanismo e imaturidade, fruto de nossa omissão na busca por crescimento
espiritual.
Porém, ainda existem cristãos com
anos e anos de conversão cometendo os mesmos pecados de sempre. Tais pessoas lotam
as salas pastorais para serem advertidos, exortados e orientados em relação a
pecados que já deveriam ter superado pela caminhada cristã que têm.
Reflita neste instante: As
pessoas ainda precisam ficar te aconselhando a “não por o dedinho na tomada do mundo, do álcool, da impureza, da
mentira, da sensualidade, da pornografia, das más amizades, do ressentimento,
da rebeldia, etc?” Você ainda tenta experimentar estas coisas esperando ser
feliz nelas ou tentar provar que a Bíblia está errada?
Essa não é a vontade de Deus para
nós. Ao contrário, Ele quer que
amadureçamos na fé (Oseias 6:3). Não que
podemos ou temos o direito de cair em pecados novos. Longe disto. Isto seria
transformar a graça de Deus em libertinagem
como Paulo combate em Romanos 6. Mas, permanecer preso aos mesmos pecados é um
sinal de estagnação espiritual e de atrofia da vida cristã. É uma clara evidência
de que não estamos desenvolvendo nossa salvação com temor e tremor, conforme
Filipenses 2:12.
Nem pecados velhos nem novos,
devemos odiar a todos com a mesma intensidade. Contudo, é mais coerente com o crescimento cristão superarmos velhos hábitos pecaminosos e cada vez cairmos menos nas
mesmas tentações. Aquele vive na prática do pecado é porque não conhece
Aquele que morreu justamente pelos nossos pecados!
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