PENSAI NAS COISAS DO ALTO

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

O AMOR GRACIOSO DE DEUS!

Estamos acostumados a relacionar com base em nosso desempenho. Mandamos currículo e somos aprovados ou reprovados com base nele; somos escolhidos para ser titular da equipe se formos bons o bastante para superar outros; atraímos pessoas pelo que somos; vencemos uma competição pelo nosso excelente desempenho; nosso salário aumenta de acordo com nossa produtividade e assim por diante.

Isto acontece em programas de televisão ao escolher artistas, ou com "olheiros" ao escolherem potenciais atletas. As pessoas estão atrás de talentos, de fazerem seu nome ao escolherem grandes talentos que lhe trarão fama, dinheiro e sucesso.

Aí, quando vamos nos relacionar com Deus pensamos que as coisas acontecem da mesma forma. Acreditamos que Deus escolhe os melhores, ama os mais dignos e quer relacionar com os mais amáveis. Nada disso.

Não estávamos apresentando nosso melhor, nossas habilidades, bondades, talentos e capacidades para Deus e Ele, impressionado conosco, virou a cadeira para nós como sendo nosso jurado, que assistia a nossa apresentação e exibição de boas obras e, de tão comovido e impressionado, implorou para que nós o escolhêssemos, para fazer parte do projeto dEle e levá-lo ao auge de sua felicidade. 
Esses dias mesmo, vi na prateleira de uma livraria montada num shopping, um livro com o título: "Mais feliz que Deus". Nada mais bizarro!

A Palavra de Deus nos afirma qual foi o critério do amor de Deus e quem foi que amou primeiro: nós a Ele, ou, Ele a nós. É o que lemos em I João 4:10: "Nisto está o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele quem nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados". Quem foi que amou primeiro? Foi Deus!

Havia algo atraente em nós para Ele nos amar? Claro que não! Não havia nada atraente em nós. Antes, havia pecado, rebelião e inimizade. É o que Paulo diz em Romanos 5:8: "Mas Deus prova o seu amor para conosco ao ter Cristo morrido por nós quando ainda éramos pecadores".  E no verso 10, diz: "Porque se nós, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida". 

Deus não virou cadeira nenhuma ou, tampouco viu algo bom em nós que o levou a morrer por nós. Foi simplesmente porque Ele quis nos amar. Foi decisão da trindade! Deus não estava à procura de pessoas para lhe dar felicidade. Ninguém é mais feliz do que a trindade que é feliz desde a eternidade!

Deus enviou o seu único Filho para morrer por nós, para derramar seu sangue inocente por pessoas que eram inimigas dEle, para morrer por nossos pecados, porque não havia outro jeito de sermos perdoados e justificados.

Alexandre Pereira Bornelli

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