Ninguém pode afirmar ter passado pela mesma experiência de arrependimento do filho pródigo, simplesmente porque saiu de casa, ou se afastou da comunhão com Deus e da igreja, e retornou um dia.
O retorno é uma parte, mas, isoladamente, não é sinal seguro de arrependimento. Pode ser sinal de malandragem, isso sim! O dinheiro acabou, problemas de saúde tomaram conta e não tem ninguém para sustentar e cuidar, então a pessoa volta por falta de opção. E na primeira oportunidade que tiver, sairá outra vez.
Neste caso, não há arrependimento e, sim, conveniência. O pródigo voltou arrependido, confessando seus pecados contra Deus, vendo sua indignidade, voltou sem exigir direito algum.
A história nos conta que ele saiu uma única vez. Tem gente que fica brincando de ser filho pródigo. Sai e volta, sai e volta. Ele voltou sujo por fora, mas limpo e quebrantado por dentro. Voltou mais feliz do que quando saiu de sua casa, iludido pelo engano do pecado. Isso é arrependimento.
Alexandre Pereira Bornelli
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