PENSAI NAS COISAS DO ALTO

terça-feira, 6 de abril de 2010

Dez lições do amor de Deus.

Deus é amor. A Bíblia é enfática ao afirmar isto e todos nós somos testemunhas dessa verdade em nossas vidas. O ápice do amor de Deus foi ter enviado seu único filho para morrer pelos nossos pecados (João 3:16). Todavia, há outra evidência inquestionável do amor de Deus pelo seu povo: os dez mandamentos.
Todos nós que nascemos de novo podemos afirmar que já recebemos uma carta de amor de Deus. Uma carta que expressa o mais profundo cuidado e amor de Deus por cada área da nossa vida. Esta carta está em Êxodo 20: 1 a 17. Cabe-nos perguntar: enxergamos os 10 mandamentos como uma carta de amor de Deus? Ou, para nós eles são como uma carta-bomba, dada para acabar com a nossa felicidade? Você que já é pai ou mesmo você que ainda é filho, consegue associar as regras da sua casa que você impõe ou que são impostas à você, como um ato de amor? Seríamos amados se pudéssemos fazer tudo o que tivéssemos vontade, na hora e quando quiséssemos? Certamente que não. Outro exemplo. Como motoristas, como avaliamos as placas de sinalização, aquelas que nos permitem correr somente até 80 km/h? E as outras que nos proíbem a ultrapassagem? E os radares, etc? Conseguimos concluir que elas, antes de qualquer outra coisa, nos protegem que servem para deixar nossa viagem mais segura?
Com os mandamentos de Deus é isso que acontece. Deus, ao nos salvar, não nos deixou (graças a Deus por isso!) à deriva para viver do jeito que acharmos melhor. Não podemos ir vivendo, caminhando, casando, estudando, namorando, nos divertindo como achamos melhor. Não! Deus certamente não nos amaria tanto se nos deixasse viver por conta própria. Então, como um ato puro de amor, Ele nos deu, especificamente, os 10 mandamentos, que é indubitavelmente, uma prova irrefutável do seu grande amor por nós. É como um pai que, por saber que por o dedo na tomada leva-se um choque, fala ao filhinho para não mexer ali. Ele poderia ficar quieto, mesmo sabendo do perigo, e deixar seu filho descobrir por conta própria a dor. Mas, que amor seria esse? Mas, por saber o que faz mal ao filho e por amá-lo tanto, esse pai diz ao filho para não colocar o dedo na tomada pois irá fazer mal a ele. Nesta linha de raciocínio, pensemos agora porque Deus, por exemplo, já no primeiro mandamento (Ex. 20:1-3), deixou claro para não termos outros deuses diante dele? Isso é amor de Deus? Sem dúvidas que sim. É simplesmente porque Ele quer ser, de fato, o nosso Deus. Afinal, Ele sabe que fomos criados somente para Ele, para O adorar e que, portanto, não encontraremos alegria e satisfação em outro deus. Não foi para estragar nossa alegria, como muitas vezes cremos. Ao contrário, foi para nos fazer alegres que Ele disso para não adorarmos outros deuses. Ele sabe que isso nos faz mal. E assim é com todos os demais mandamentos. Quer amor maior do que esse?
Portanto, quando lemos os 10 mandamentos sob essa ótica, lemos uma verdadeira carta de amor enviada por Deus para cada um de nós. Afinal, Ele sabe que adorar outros deuses, cobiçar, matar, fazer imagens, tomar o nome de Deus em vão, furtar, adulterar, dizer falso testemunho, não ter um dia para descanso é algo terrível e fatal para nós. Ele sabe disso! E, justamente, por saber disto, foi que Deus deixou por escrito toda a Sua Palavra como uma carta de amor e, especialmente, os dez mandamentos, para que pudéssemos ler e obedecer para a nossa maior e completa alegria nesta vida. Observemos que crer que os mandamentos de Deus são uma carta de amor à nós, retira de nós toda e qualquer murmuração por não podermos fazer determinada coisa que, porventura, desejávamos. Pois, murmurar não é algo inerente somente aos velhos, mas aos jovens também, desde que vejam a Bíblia e os mandamentos como regras para deixar a vida chata, como um “estraga-prazer” vindo de Deus. Entretanto, quando vemos gotas do amor de Deus por nós em cada mandamento, querendo nos preservar e tornar nossa vida mais segura, feliz e seu nome glorificado, então paramos de murmurar e começamos a orar agradecendo a Deus pela carta de amor que Ele nos deixou.

Alexandre Pereira Bornelli
P.S – Para aprofundar no assunto, leia o livro - A Ternura dos Dez Mandamentos – Ron Mehl.

Um comentário:

Oliveira disse...

Caro escriba

Interessante perspectiva!

Não sei se vou ler o livro indicado.

Mas acho que vou escrever uma reflexão no meu blog, quem sabe um dia, cujo título provisório será "Vida chata...!?"

Abraço!