PENSAI NAS COISAS DO ALTO

quinta-feira, 30 de abril de 2015

AMOR GERA COMPROMISSO.

A Bíblia da muita importância naquilo que amamos, pois Deus sabe que o que amamos determina nossas escolhas, atitudes, preferências, comportamentos e tudo mais em nossa vida. Não foi sem razão que Jesus perguntou 3 vezes para Pedro se este O amava.

No evangelho de João, capítulo 14, verso 21 lemos que aquele que ama a Jesus guarda os Seus mandamentos. Amor gera compromisso! Quem ama guarda os mandamentos. Quem só diz que ama, não! O que amamos determina nossa agenda, dirige nossos pensamentos e atitudes. Damos um jeito, arrumamos tempo e investimos dinheiro para fazer aquilo que amamos, seja lá o que for.

Por isso que Agostinho em suas Confissões, definiu pecado como sendo "um distúrbio do amor". Timothy Keller completa dizendo: "Então, por exemplo, se amamos nossa reputação mais do que a verdade, é provável que mintamos. Ou, se amamos ganhar dinheiro mais que nossa família, negligenciaremos os filhos em benefício de nossa profissão. Amor desajustado sempre resulta em tristeza e destruição. A única maneira de 'reordenarmos' nossos amores é amar a Deus acima de tudo."

Por isso, Deus resumiu toda a Lei em dois mandamentos de amor (Mateus 22:37 a 40): ama-Lo acima de todas as coisas e amar ao próximo como a nós mesmos. É somente quando O amamos acima de todas as coisas que somos capacitados a amar o próximo como a nós mesmos. Fomos feitos para amar a Deus em primeiro lugar e, então, amaremos tudo aquilo que Deus também ama! 

Amor gera compromisso, portanto, amemos a Deus acima de todas as coisas, pois, isso nos fará viver compromissados com Ele e com tudo o que Lhe agrada. 

Alexandre Pereira Bornelli

terça-feira, 28 de abril de 2015

A BÍBLIA NÃO É UM SITE DE DEUS!

Quem nunca se decepcionou ou foi enganado por um site que não entregava o que prometia? Quem já não alugou, por exemplo, casa na praia ou mesmo hotel para passar as férias com a família num lugar aconchegante, limpo e arrumado, ou, comprou algum produto pela internet, mas que em ambos os casos foi decepcionado pelo lugar ou pelo produto? No site tudo era perfeito, mas na prática tudo com defeito!

Neste sentido, a Bíblia não é  um site de Deus, onde Ele caprichosa e estrategicamente divulga algo que não representa a realidade do que Ele é. Ao contrário disto, a Bíblia é a própria e inerrante Palavra de Deus! Sendo assim, ela corresponde exatamente ao que Deus é. 

Ninguém lerá a Bíblia e encontrará um outro Deus diferente daquele descrito nas páginas das Escrituras, ao relacionar-se com Ele. Deste modo, ninguém jamais poderá alegar que a Bíblia mostra algo que não representa exatamente o que Deus é. 

Então, somente podemos conhecer a Deus, na pessoa de Jesus Cristo, lendo as Escrituras Sagradas com fé, total segurança e confiança, pois o Deus está ali descrito é exatamente o Deus Criador e Senhor e Salvador que precisamos conhecer, amar e crer! Só encontraremos a Deus, para a nossa salvação, nas Escrituras Sagradas e quando Ele mesmo revelar-se e tornar-se conhecido à nós!

Alexandre Pereira Bornelli

quarta-feira, 22 de abril de 2015

O PECADO, O ARREPENDIMENTO E O MAMOEIRO!

Não é pelo fato de estar colhendo frutos do meu pecado que não houve verdadeiro arrependimento em minha vida!

Observe a seguinte situação: eu plantei um pé de mamão e minha casa. Imagine isto como sendo um pecado (apenas imagine!).  E imagine também que é impossível tirar esse pé de mamão de lá. Mesmo vendo o pé de mamão lá, eu afirmo que me arrependi deste "pecado", ou seja, de tê-lo plantado. 

Imagine ainda, que alguém vá em casa e veja esse "pecado" plantado lá. Mas, eu logo afirmo que me arrependi. Mas, a pessoa me diz: "Se você tivesse se arrependido de verdade, não estaria nascendo mamão, como estou vendo alguns ali". Isto é verdadeiro ou falso? Claro que é falso!

Os mamões que estão aparecendo são resultados naturais do meu "pecado" que foi ter plantado o pé de mamão. Mas, então, qual é a prova de que me arrependi verdadeiramente? A prova está no fato de quem não mais plantei pé de mamão!

Da mesma forma, quando alguém peca e se arrepende verdadeiramente, mesmo assim ela poderá colher frutos desse seu pecado arrependido, sem que esses frutos anulem seu arrependimento. É natural e espiritual colher o que se planta. Em Gálatas 6:7, Paulo afirma: "Não vos enganeis: Deus não se deixa zombar. Portanto, tudo o que o homem semear, isso colherá". 

Quando mentimos, por exemplo, mesmo nos arrependemos genuinamente depois, ainda assim  podemos colher alguns indesejáveis frutos desse pecado, como, por um tempo, certa desconfiança das pessoas. Neste caso, a prova que houve arrependimento é que deixamos a mentira e estamos falando a verdade (Efésios 4: 25). E assim deve ser em todas as áreas da nossa vida! Só pela graça!

Alexandre Pereira Bornelli



sexta-feira, 17 de abril de 2015

PULE O PRIMEIRO DEGRAU, MAS NÃO PULE O PRIMEIRO MANDAMENTO!

Podemos começar a subir por uma escada a partir do segundo degrau e, ainda assim, chegarmos tranquilamente aonde queremos. Neste caso, desprezar o primeiro degrau não tem problema. 

Entretanto, não podemos começar a obedecer a partir do segundo mandamento, desprezando o primeiro. Martinho Lutero nos adverte que "jamais transgredimos qualquer um dos mandamentos sem transgredir o primeiro". Timothy Keller, seguindo o mesmo princípio, exorta que "a idolatria é a raiz de outros pecados e problemas. Não mentimos, adulteramos nem roubamos sem antes tornarmos algo mais importante do que Deus como nossa esperança, alegria e identidade".  

Portanto, antes de tudo, não devemos ter outros deuses em nossa vida, tais como: dinheiro, lazer, posses, reputação, sucesso, lucro, nosso corpo, família, ministério e bens materiais. Não temos de escolher entre os 10 mandamentos, qual queremos obedecer. Devemos obediência a todos!

Assim, é mais fácil dois corpos ocuparem o mesmo lugar no espaço do que dois senhores, o mesmo coração! Só pela graça!

Alexandre Pereira Bornelli

terça-feira, 14 de abril de 2015

A RELIGIÃO X O EVANGELHO: A MORTE X A VIDA!

Quando cremos que precisamos obedecer a Deus ou  fazer boas obras para sermos aceitos por Deus, abençoados e salvos, estamos no terrível caminho da religião. A religião começa de fora e fica por lá mesmo, pois não tem o poder de transformar o interior.

No entanto, o evangelho é o oposto disto! O evangelho é quando obedeço a Deus e pratico as boas obras porque entendi que Deus me aceitou através do sacrifício de Jesus Cristo. Então, uma vez aceito incondicionalmente, vivo para amá-Lo e para praticar as boas obras da salvação e não, para a salvação! 

Eis o precioso e maravilhoso caminho do Evangelho! Amo e pratico boas obras porque fui aceito e não para ser aceito! Isto faz toda a diferença! Neste precioso caminho, a transformação começa por dentro, lá no coração, nas motivações, e invade e toma conta de todo o nosso interior e exterior. 

Você está em qual caminho: no caminho morto da religião ou no caminho vivo do Evangelho?!

Alexandre Pereira Bornelli

segunda-feira, 13 de abril de 2015

DEUS NÃO JOGOU CORDA NENHUMA PARA NOS SALVAR!

Imagine alguém sendo arrastado pela correnteza e, de repente, consegue agarrar-se a um tronco. Ele , então, não mais é arrastado pelas fortes águas, mas também não consegue sair do meio da correnteza. Está ali, desesperado, agarrando com todas as suas forças que já são poucas, cansado, com medo de ser solto à força pelas águas e continuar seu caminho rumo abaixo até a morte.

Mas, eis que de repente, alguém lhe joga uma corda com uma boia amarrada na ponta. Então, rapidamente ele tem que decidir: "continuo segurando no tronco ou solto dele para agarrar-me na boia e ser erguido até um local seguro? Mas, e se a boia soltar-se da corda?"

Para muitas pessoas, foi isto que Deus fez ao nos salvar do pecado e do inferno: jogou uma corda com uma boia amarrada lá do alto e, então, decidimos nos agarrar a ela porque julgamos ser a melhor decisão, mesmo correndo risco dessa "boia" soltar-se. Neste caso, temos os nossos méritos, pois  escolhemos certo, além do fato de que poderíamos ter escolhido não agarrar a esta corda. Concluído: nós contribuímos para a nossa salvação. 

Mas, não é nada disso o que a Bíblia ensina. Deus não jogou corda nenhuma para nos salvar. Não tínhamos condições nenhuma de decidir por Ele (Romanos 3:10 a 12, 23 a 25).

A verdade bíblica esta escrita em João 3:16: "Deus nos amou de tal maneira que enviou seu filho amado para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna". Deus amou, Deus enviou seu Filho. Ninguém amou primeiro. Ninguém foi atrás do Filho primeiro.

Jesus foi envidado pelo Pai, desceu a esta terra, veio em forma de homem a esta terra, nasceu , viveu e morreu por nós e ressuscitou ao terceiro dia, para pagar os nossos pecados e dar vida eterna a todos aqueles que nEle creem. Lemos em João 1:12 e 13: "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem chamados seus filhos, a saber, os que creem em Deu nome, os quais não nasceram do sangue, nem da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus."

Esqueça méritos pessoais. Esqueça qualquer participação na salvação. Esqueça que a salvação de Cristo poderia não ter dado certo. Esqueça tudo isso. E lembre-se apenas que se não fosse pela graça  irresistível e soberana de Jesus, que se humilhou, se esvaziou, morreu e ressuscitou por nós, quando éramos seus inimigos, nós estaríamos agarrados eternamente aos nossos pecados e indo a toda a velocidade para desfrutar eternamente da ira santa de Deus! Que Salvador! Que salvação! Como viver distante desse Deus? Como preferir o prazer transitório do pecado diante de tão grande Salvador e salvação?!

Alexandre Pereira Bornelli

OFICINA MECÂNICA E IGREJA.

Levar o carro na oficina mecânica já é suficiente? Não. É preciso que o mecânico examine e conserte o problema. 

Do mesmo modo, não adiante irmos à reunião da igreja apenas. É preciso que o Espírito Santo examine e sonde nosso coração, usando a ferramente que é a Palavra de Deus, para nos levar ao arrependimento e transformação.

Caso contrário, assim como um carro pode ficar anos estragado em uma oficina, uma pessoa pode ficar anos perdida dentro de uma igreja. Só pela graça!

Alexandre Pereira Bornelli

quinta-feira, 9 de abril de 2015

EM TEU NOME ou EM MEU MEU NOME?

Todos nós conhecemos a passagem de Mateus 7: 22 e 23 onde as pessoas dirão que fizeram muitas coisas em nome de Jesus, mas que ouvirão dEle: "apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade. Não vos conheço". 

Atualmente, muitos dirão: "Senhor, em Teu nome lemos a Bíblia, lemos livros e mais livros de John Piper, ouvimos muitas pregações de Paul Washer pela internet e tivemos palestras com grandes teólogos do país. Em Teu nome, Senhor, cantamos, tocamos, pregamos, ofertamos, visitamos, demos carona aos pobres, fomos todos os domingos nos cultos, participamos de acampamentos, colamos adesivos bíblicos nos carros, tivemos páginas e blogs cristãos, etc. 

Isto basta? Isto é suficiente? Isto resolve nosso problema espiritual? Isto nos garante como cristãos?
Não! A Bíblia diz em João 3:3 que "aquele que não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus".

Evidentemente, quem nasceu de novo tem prazer na leitura da Bíblia e será diligente em buscara a santidade e o desenvolvimento cristão de várias maneiras. Mas, podemos ter hábitos e mais hábitos por melhores que sejam e ainda assim, fazermos tudo em nosso próprio nome e para o nosso próprio reino. 

Certifique-se, em oração e na leitura Bíblia, se sua vida foi alcançada e transformada por Deus. Não descanse enquanto não tiver certeza de que é um cristão!

Alexandre Pereira Bornelli

terça-feira, 7 de abril de 2015

DE QUEM É A CULPA?

Antigamente, a culpa por notas baixas na escola era encarada primeiramente como responsabilidade dos filhos. Eram eles e não oS professores que levavam bronca.

Atualmente, quando o mesmo acontece, a culpa é atribuída a todo mundo: a escola, aos professores, as apostilas; menos aos filhos que acabam sendo superprotegidos. Quem leva bronca é a escola e toda a sua equipe!

Por isso temos crianças mais irresponsáveis do que antigamente. Que me desculpem as poucas exceções.

De modo semelhante acontece na vida da igreja. 

Antigamente,  quando um cristão estava vivendo na prática do pecado e mundanizado, o caso era tratado como sendo de responsabilidade dele diante de Deus. Era ele quem tinha quebrado os princípios bíblicos e abandonado as Escrituras. Era ele quem estava errado e precisava de arrependimento.

Atualmente, quando isto acontece e tem acontecido costumeiramente, a culpa é atribuída à igreja, ao pastor, aos pais, aos irmãos, à forma do culto e até a Deus!  As pessoas se fazem de vítimas para justificarem seus pecados. Elas nunca estão erradas. Sempre é a igreja precisa mudar.

Por isso, somos a geração de cristãos imaturos, irresponsáveis e orgulhosos.

Contudo, precisamos resgatar a verdade de que a carne e o diabo podem nos tentar, mas somos nós mesmos que pecamos! A culpa é minha. A culpa é sua. Não podemos transferir a ninguém os nossos pecados. 

Você e eu não perdoamos, não buscamos a santidade, não abandonamos a mentira, não paramos de cobiçar, não paramos de fofocar, nós estamos com ódio, ressentimentos, amarguras, divisões e afastados de Deus por culpa exclusivamente nossa! Fomos nós quem fomos infiéis à Palavra de Deus nalgum momento. Somos nós que precisamos nos arrepender e voltar.

Enquanto não encararmos nossos pecados como sendo nossos pecados, não buscaremos arrependimento verdadeiro e não desfrutaremos do perdão de Deus. 

Alexandre Pereira Bornelli