PENSAI NAS COISAS DO ALTO

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Você peca ou vive pecando?

Jesus morreu na cruz para levar sobre Si os nossos pecados e imputar em nós a Sua justiça. Isto garante que o cristão não peca mais? Qual a diferença entre pecar e viver pecando?
Vemos por toda a Bíblia que mesmo aqueles que foram feitos filhos de Deus (João 1:12) ainda pecam (I João 1:8). Porém, não são mais dominados pelo pecado, ou seja, não vivem na prática do pecado. Paulo combate esta questão em Romanos (6:2): "...como viveremos ainda no pecado,nós os que para ele morremos?" E conclui no verso 12: "Não reine portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões". Paulo está ensinando que o cristão, apesar de salvo, ainda peca, mas o pecado não mais deve reinar em seu coração, dominando suas atitudes. É o que conclui no verso 14: "Porque o pecado não terá domínio sobre vós...". Em I João 2, vemos que é possível o cristão pecar, mas que deve ser algo acidental, quando diz “SE alguém pecar...” (grifo nosso). Noutras palavras, não é para vocês pecarem, mas isso pode acontecer ainda. E, se por acaso acontecer, façam o que foi ensinado no capítulo 1 verso 9, ou seja, confesse. O texto de I João 3: 6 nos ajuda a entender que o verdadeiro crente não pode viver pecando, pois diz: “Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não no viu, nem o conheceu.” A razão do verdadeiro cristão não viver na prática do pecado está no verso 9: “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática do pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus.” Augustus Nicodemus Lopes, em seu comentário de I João, pag. 89, afirma que "A santidade de vida, assim, é mais uma vez apresentada por João como um teste do verdadeiro cristianismo. O filho de Deus não vive transgredindo a Lei de seu Pai. Quem leva uma vida de pecado nunca viu nem conheceu a Deus, mesmo que professe ser cristão. As suas obras falam mais alto que sua profissão de fé.". Importante esclarecer que pecado é toda e qualquer transgressão à Lei de Deus, quer seja fazendo o que ela proíbe ou não fazendo o que ela manda que façamos. Um pouco mais a frente, na página 94, Nicodemus define esta questão dizendo que "Todo cristão ainda peca porque permanece nele resíduos da velha natureza pecaminosa, de forma que não estão ainda inteiramente livres do pecado". Jesus veio para nos libertar do poder do pecado então, como dizer-se cristão aquele que ainda vive pecando deliberadamente? Quem é que vive na prática do pecado? Em I João 3: 8 a 9, temos a resposta: “Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio”. Aqueles que de fato conhecem a Deus, pecam, mas não vivem pecando, porque O conhecem e, por isso, buscam a santidade diária.
Portanto, aqueles que se professam cristãos, mas que vivem na prática do pecado, segundo o teste bíblico, não são filhos de Deus, Deus ainda não os libertou da escravidão do pecado. Só nos resta, então, responder às seguintes perguntas: como tem sido nossa vida? Temos, pela Graça de Deus, obtido vitórias sobre o pecado? Nossa vida é contrária à Palavra de Deus? O pecado reina em nosso coração? O arrependimento sincero e o abandono do pecado fazem parte da nossa vida? Este teste determina se somos de fato filhos de Deus ou não.

Alexandre Bornelli

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Vergonha ou vantagem?

A vida do cristão deve ser marcada de forma inconfundível pelo antes e o depois da conversão. Antes, vivíamos para satisfazer “a vontade da carne e dos pensamentos pois éramos por natureza, filhos da ira” (Efésios 2). Depois da conversão, porém, a nova vida deve ser marcada por uma busca pela santidade e pelo prazer em fazer a vontade do Senhor Jesus. E algo que evidencia a real conversão é o fato de que não sentimos saudades ou não contamos vantagens sobre a vida que vivíamos antes de sermos ganhos pelo Senhor.
É justamente isto que aprendemos com o apóstolo Paulo em Romanos 6:20 a 23. Na primeira parte do texto, versos 20 e 21, Paulo diz: “Porque, quando éreis escravos do pecado, estáveis isentos em relação à justiça. Naquele tempo que resultados colhestes? Somente as coisas de que agora, vos envergonhais; porque o fim delas é morte”. Diz João Calvino que “o apóstolo reitera a distinção entre o jugo do pecado e o (jugo) da justiça que mencionara anteriormente. Pecado e justiça são tão opostos uma ao outro, que qualquer pessoa que se devote a um deles, também deve ficar longe do outro.” Paulo nos ensina que antes de sermos salvos por Cristo não éramos livres, como muitos pensam, para fazer o que queríamos. Ao contrário, estávamos sob o comando do pecado, assim como estão aqueles que ainda não foram salvos. Trata-se de uma falsa liberdade. Por este motivo é que Paulo diz que a vida passada resultou em vergonha e morte. Aprendemos aqui que os verdadeiros cristãos jamais devem se gloriar da vida passada. Contar vantagens da época em que era escravo do pecado evidencia uma falsa salvação. Paulo ensina justamente o contrário. O que antes era motivo de orgulho, hoje é motivo de vergonha. João Calvino comentando Romanos, pag.231, diz: “Tão logo os fiéis começam a receber a iluminação do Espírito de Cristo e a pregação do Evangelho, também espontaneamente reconhecem que toda sua vida pregressa, a qual viveram sem Cristo, é de fato digna de condenação. Em vez de desculpar-se, na verdade, execram a si mesmos. Na verdade vão ainda mais longe, ou seja: sentem em suas mentes contínua desdita, de tal modo que, envergonhados e confusos, sincera e voluntariamente se humilham diante de Deus”.
Completando sua exortação, nos versos 22 e 23 temos Paulo falando a respeito da vida após a conversão. Assim ele diz: “Agora, porém, libertos do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação, e por fim a vida eterna; porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor”. Que contraste entre o passado e o presente! Antes estávamos cegos com relação a graça de Deus, por isso sentíamos orgulho e prazer no pecado. Agora, não mais deve ser assim. Paulo agora enfoca totalmente no presente, na vida que foi ganha por Cristo. A questão não é que não pecamos mais, pois ainda cometemos pecado. Mas, que não somos mais escravos pecado! Fomos libertos da servidão do pecado, para servirmos ao Senhor. Fica claro pelo texto, que com a salvação houve uma mudança de senhorio. Antes servíamos o pecado, agora, porém, servimos a Deus! Isso nos ensina que não fomos salvos para nós mesmos, para vivermos do jeito que desejamos. O mesmo Paulo fala aos Coríntios: “Não sois de vós mesmos, porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” (I Co 6:19,20; também em Rm 7: 4, 5,6 e II Cor. 5:16). Como conseqüência dessa nova vida a serviço de Cristo, temos a santificação que passa a ser nosso objetivo diário. E, por fim, Paulo faz um comparativo dos salários da vida antes e depois da conversão. A vida de antes tem como salário a morte, ou seja, o afastamento de Deus. A vida após a salvação tem como salário o dom gratuito de Deus, a saber, a vida eterna em Cristo Jesus. Paulo esclarece este ponto enfatizando que a vida eterna é um dom gratuito de Deus! Os méritos são todos do Senhor.
Diante disto, devemos refletir se porventura, temos tido saudades daquela época que vivíamos longe de Deus, escravos do pecado. Ainda contamos vantagens da vida que tínhamos antes de termos sido encontrados por Cristo? Temos experimentado a libertação do pecado em nossa vida? Perseguimos a santidade dia após dia? Responder a estas perguntas é fundamental.

Alexandre Pereira Bornelli

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Todo cristão é um pouco camaleão

O cristão que vive tentando se adaptar à Palavra de Deus e ao mundo é semelhante ao camaleão que luta por manter a aparência conforme o ambiente. Tal pessoa é facilmente manipulada pelos valores do mundo, justamente por lhe faltar valores cristãos. Analisando bem, todos nós somos um pouco camaleão. Qual a causa disto?
Alguns textos bíblicos que nos ajudam a combater este pecado do conformismo ao mundo: Salmo 51:12 que diz sobre a perda da alegria da salvação; Romanos 12:2 que nos diz para não nos conformarmos a este século; I João 2:15 a 17 que exorta-nos a não amarmos este mundo e nem as coisas que nele há; Tiago 4:4 que deixa claro que a amizade do mundo é inimiga de Deus e Efésios 2:1 a 10 que mostra o antes e o depois daqueles que realmente foram salvos por Cristo Jesus. Particularmente, o salmo 51:12 é o texto mais claro, pois quando perdemos a alegria da salvação, a alegria do mundo invade nosso coração e nos tornamos crentes camaleão. Devemos, então, nos perguntar: fomos salvos de que se ainda estamos conformados a este mundo? Segundo a Bíblia, em II Coríntios 5:15, Jesus morreu por nós para que NÃO vivamos mais para nós mesmos, mas para Ele. Paulo em Romanos 7: 4 a 6, fala a mesma verdade, diz que éramos servos do pecado e agora fomos feitos servos de Cristo. Não fomos salvos para nós mesmos! Também em Gálatas 1:4, Paulo diz sobre um dos propósitos da salvação, que foi de nos desarraigar deste mundo perverso. Ou seja, tirar nossas raízes deste mundo e colocá-las em Deus. Então, vemos claramente que Deus nos salvou do inferno (algo futuro), nos salvou de vivermos para nós mesmos, mas também, nos salvou deste mundo perverso. Quando um cristão deseja se conformar ao mundo, está dizendo: “Senhor, quero voltar ao mesmo lugar de onde o Senhor me tirou, quero me conformar a este mundo perverso novamente.” Vejamos como isto é pecaminoso. Não é apenas dizer em tom de brincadeira e apelidos: “aquele é crente camaleão”. É desmerecer a salvação de Cristo. É fazer pouco caso da salvação.
Diante disto, concluímos que, embora tenhamos que lutar ininterruptamente contra o mundanismo, todos nós, uns menos outros mais; uns em uma área, outros, porém, em outra, agimos como o camaleão. É certo que vivemos neste mundo perverso, onde devemos ser sal e luz, mas o mundo não pode viver dentro de nós! Nossa libertação está em Romanos 12:2: “... transformai-vos pela renovação da nossa mente”. A Palavra tem que nos ganhar cada dia mais. Precisamos meditar nas Escrituras todos os dias (Josué 1:8, Salmo 1 e Colossenses 3:16). O Espírito Santo usará a Palavra para renovar e transformar nossa mente. Para eliminarmos a dúvida se estamos nos conformando a este mundo ou não, devemos responder a estas perguntinhas simples: Quem determina nosso jeito de vestir, namorar, trabalhar, estudar, falar, praticar esportes, relacionar, usar a internet, ver televisão, ouvir música? É a Palavra de Deus ou o Mundo?

Alexandre Bornelli

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O egoísta e o ouriço

Ninguém aprova o egoísmo. Ninguém quer conviver com um egoísta. Ninguém se acha egoísta. Estas três afirmações saem constantemente da boca da maioria de nós. O egoísta definitivamente, não tem vez. Nem mesmo uma simples criança egoísta é algo aceitável. O fato é que todos nós nascemos egoístas e precisamos ser libertos disso.
Muito se poderia falar sobre egoísmo. No entanto, nos limitaremos em fazer uma simples, mas interessante abordagem do assunto. Primeiro, é preciso detectar o que é ser egoísta. Egoísta é aquele que acredita que o mundo, todas as pessoas e até Deus, devem girar em torno de si. Justamente por isso, o egoísmo é a fonte principal que corrói os relacionamentos, seja com Deus ou com o próximo. Há várias espécies de egoístas: têm aqueles que crêem que Deus não é Deus sem ele; têm os egoístas tradicionais que são os possessivos e não emprestam nada a ninguém; os que exigem que todas as pessoas lhes satisfaçam; têm aqueles que só conversam com as pessoas sobre que o gostam de fazer, demonstrando total desinteresse pelo que o outro também gosta. Na verdade, todo egoísta é um amante de si mesmo e, por isso é incapaz de participar do “mundo” do outro. Ao contrário, quer todos em seu mundo, admirando-o. Até mesmo quando o assunto é espiritual, o egoísta se destaca e não perde a oportunidade, dizendo sempre que seu ponto de vista é o melhor, seu argumento o mais correto e o livro que está lendo o mais edificante. Mas, afinal, foi para continuarmos egoístas que Deus nos salvou?
A Bíblia nos ensina algo a respeito do egoísmo em Romanos 12:3, quando diz: “Porque pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo, além do que convém, antes pense com moderação segunda a medida da fé que Deus repartiu a cada um.” Todos nós nascemos pensando mais de nós mesmos do que convém, fruto do pecado original. Segundo o comentárista Willian Hendriksen, Paulo adverte aqui contra o pecado da auto-estima exagerada, insistindo para que todos sejam equilibrados, nao se julgando o TAL! Cada indivíduo deve avaliar-se não medindo a si mesmo com sua própria fita métrica, mas pela medida da fé qeu Deus lhes designou. Enquanto a Palavra não nos libertar desse cativeiro, viveremos afastados da graça de Deus e também, afastados uns dos outros, pois o relacionamento bíblico é pautado no amor, serviço e doação a Deus e ao próximo.
É tão sério o egoísmo, que a Palavra de Deus afirma em II Timóteo 3:2, dentre outras características, que no fim dos tempos as pessoas serão (ainda mais) egoístas. O comentarista bíblico Willian Hendriksen, em seu comentário de II Tm, pag. 349, traz um exemplo interessante sobre o egoísta, dizendo-o ser igual ao ouriço que enrola-se sobre si mesmo, formando uma bola, deixando em seu interior a penugem suave e quente (amante de si mesmo, egoísta) e exibe os espinhos agudos para quem estiver do lado de fora (que agrada a si próprio, soberbo, arrogante). Mattew Henry, comentando o livro de II Timóteo, pag. 714, diz: “Quem não ama a si mesmo? Mas, aqui se tem em mente um amor próprio irregular e pecaminoso. As pessoas amam o seu eu carnal mais do que o seu eu espiritual. Elas têm prazer em gratificar seus próprios desejos mais do que agradar a Deus e cumprir seu dever. Em vez da caridade cristã, que cuida do bem-estar dos outros, elas somente se preocupam consigo mesmas e preferem sua própria gratificação à edificação da igreja”. Nascemos amantes de nós mesmos, somos unidos à nossa própria vontade egoísta e pecaminosa. Somente pela Graça de Deus é que podemos experimentar um divórcio desta trágica união.
A salvação em Cristo inclui uma libertação progressiva desse egoísmo pecaminoso para experimentarmos o que somente o amor de Deus pode fazer em nós e por nós: transformar criaturas egoístas, ensimesmadas, em pessoas que se relacionam melhor com Deus e com o próximo. Resumindo: o cristão egoísta é uma aberração que precisa urgentemente de uma genuína salvação em Cristo Jesus. Afinal, a morte de Cristo foi também para nos livrar do egoísmo de viver para nós mesmos, segundo II Coríntios 5:15 nos ensina: "E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou".

Alexandre Bornelli

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Uma dupla para não ser imitada

A Bíblia nos mostra muitos jovens que foram pessoas tementes a Deus. Daniel, José, Davi, Samuel são alguns desses bons exemplos. Porém, hoje veremos a tragédia que é a vida daqueles que não se importam com o Senhor. Vamos aprender com dois jovens, que a falta de temor a Deus é algo determinante para tudo na vida cristã.
O relato está I Samuel 2:12 a 18; 22 a 34, e os maus exemplos se chamam, Ofni e Finéias, filhos de Eli, sacerdote do templo, homem que servia a Deus corretamente. Por já estar velho e praticamente cego, Ofni e Finéias deviam dar continuidade no serviço sacerdotal no lugar do pai. Mas, eles não se importavam com o Senhor (verso 12). Foram criados vendo o bom exemplo do Pai, em um ambiente de culto ao Senhor, mas seus corações estavam distantes de Deus. Aprendemos importantes lições para nossa vida cristã com essa terrível história.
A primeira lição está já no verso 12, quando diz que eles “não se importavam com o Senhor”. Este fato abriu uma avenida para que eles cometessem todo tipo de pecado, como veremos. Em provérbios 1:7 lemos que “o temor do Senhor é o princípio da sabedoria, mas o loucos desprezam a sabedoria e o ensino”. Ofni e Finéias eram loucos, pois não se importavam com o Senhor. A segunda lição está também neste mesmo verso. Aprendemos que o temor de Eli não passou automaticamente para seus filhos. O mesmo acontece conosco. Não descansemos no compromisso que nossos pais têm com o Senhor. É preciso uma vida pessoal com Deus. A terceira lição está no verso 17 – “e para o Senhor o pecado desses moços era muito grave”. Eles roubavam o sacrifício que era oferta ao Senhor e se deitavam com as mulheres que iam oferecer sacrifício e cultuar a Deus no templo. Aprendemos que o pecado do jovem não é menos grave por ser ele ainda jovem. Deus não leva em consideração sua juventude para avaliar seu pecado. O pecado do jovem é tão grave quanto outro qualquer. A quarta lição é o mau testemunho deles. Eles pecavam e faziam todos pecarem (verso 24). Justamente por não se importarem com o Senhor, não se importavam com mais nada e ninguém. Não ligavam para seu pai e nem para as pessoas que iam cultuar. E, a quinta lição está no verso 25: eles não ouviam a voz de seu pai. Novamente, isto é fruto de não se importarem com o Senhor. Para eles era fácil ignorar o conselho e a exortação de seu pai visto que não se importavam com o Senhor. Todo o nosso temor deve ser a Deus. O resto é decorrência disto. Portanto, aqueles que não se importam com o Senhor, não se importam com seus pais. E, aqueles que se importam com o Senhor, se importam também com o que seus pais, pois a Palavra nos ensina que que devemos obedecer e honrar os pais (Ef. 6:1 a 3). Por último, vemos o fim trágico deles: foram mortos no mesmo dia na luta pela arca da aliança contra os filisteus (4:11). Deus então, levantou Samuel que obedecia a Deus e com apenas 8 anos, começou seu ofício sacerdotal.
Pensemos a sós com Deus, nessas questões: A) somos como Ofni e Finéias que, apesar de boas oportunidades e bons exemplos próximos, ainda não nos importamos com o Senhor? B) tememos a Deus? Se O tememos, andamos em seus caminhos. (Sl 128:1); C) se estamos debaixo da autoridade dos pais, ouvimos e aprendemos com eles ou ignoramos o eles que falam? D) Qual é o nosso testemunho como cristãos? Nossa vida estimula outros a seguir a santidade, ou a pecar? O que se houve falar de Cristo através da nossa vida?
Respondamos a estas perguntas com profunda sinceridade diante do Senhor e oremos pedindo por arrependimento genuíno, para não vivermos de forma profana como vivam os filhos de Eli.

Alexandre Bornelli